sábado, 27 de dezembro de 2008

Pular

Essa animação conta a estória de uma alegre ovelhinha que gostava muito de dançar e tinha o maior orgulho de seus pêlos brancos e saudaveis. Até que um um dia foi tosqueada e sua vida perdeu o sentido, quando encontrou uma nova forma de ver o mundo. Um belissimo curta que leva uma mensagem de não ao preconceito. A direção ficou a cargo de Bud Luckey.



Bud Luckey é americano,animador, músico, publicitário e compositor. Trabalhou em filmes como Toy Story, Carros, Ratatoulle e Os Incrivéis.




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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Presto

Presto é mais uma animação da Pixar que pode ser encontrado no Bonus do DVD de Wall-E. O curta conta a estória do mágico Presto DiGiotagione, artista do início do século XX famoso pelo seu truque da cartola com seu coelho Alec. O pobre bichinho, em busca de uma cenoura, mete seu mestre em mil confusões no meio da apresentação. O video foi dirigido por Doug Sweetland e é garantia de muitas risadas.



Doug Sweetland é animador da Pixar desde o primeiro Toy Story, tento trabalhado também no curta Pular, de 2003.




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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A pequena vendedora de fósforos

(The Little Matchgirl)
Esse curta de animação foi inspirado no conto homonimo de Hans Christian Andersen, famoso escritor infantil. Passa uma mensagem belissima e é de arrepiar. A direção é de Roger Allers e Don Hahn e foi indicado ao Oscar de 2007 como melhor curta de animação.



Roger Allers é diretor e roteirista, atualmente trabalha nos estudios Disney. Dirigiu filmes como O rei Leão (1994) e O Bicho vai pegar (2006).

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Leia o conto de Hans Christian Andersen aqui.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Lifted

Lifted é uma animação cômica da Disney Pixar que conta a estória de um pequeno extra-terrestre que tem dificuldades técnicas para abduzir um terraquéo. Dirigido por Gary Rydstrom.


Gary Rydstrom é cineasta graduado pela University of southern California School of cinematic arts e já ganhou sete oscar's, participou de filmes como Hulk, Peter Pan, Procurando Nemo e Minority Report.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Vincent

O primeiro trabalho em stop-motion de Tim Burton. Conta a história de Vincent Malloy, um garoto de sete anos que quer ser como Vincent Price.


Tim Burton é cineasta americano, dirigiu, entre outros filmes, Batman (1989), Edward mãos de tesoura(1990), James e o pêssego gigante(1996), A lenda do cavaleiro sem cabeça (1999) e A noiva cadaver (2006).

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Banda de um homem só

Banda de um homem só é um curta metragem da Pixar dirigido por Mark Andrews e Andrew Jimenez. Foi indicado ao oscar na categoria melhor animação em 2006. Uma garotinha com uma moeda decide fazer um pedido em uma fonte quando encontra dois músicos que duelam pela atenção da menina.


Mark Andrews é diretor, roteirista e diretor de arte, trabalhou em filmes como Carros e Os incríveis.



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domingo, 21 de dezembro de 2008

Wall-E

Por Leo Leite e Bruno Mesquita

Wall-E é o nono longa da Pixar, do mesmo diretor de Procurando Nemo, Andrew Stanton. De uns tempos pra cá a Disney mudou a forma de criar filmes "infantis". Happy Feet, por exemplo, é uma experimentação que deu certo. Um pinguim que é um pinguim e não um humano transvestido de pinguim, como os leões de o Rei Leão. Onde Wall-E entra nisso?
Ele é um robô que é um robô!

Diferente da maioria dos filmes ditos infantis, nesse longa os personagens não cantam e têm sua própria linguagem. O Trabalho de som é de dar inveja em qualquer desing de som, cada movimento junto com a sonoplastia transmite um sentimento da maneira mais clara possível, fazendo você entender o que cada personagem pensa e quer sem que eles verbalizem.
Wall-E é um robôzinho que vive no poluído e acabado planeta Terra, 700 anos depois dos dias atuais. Os Humanos vivem em uma nave viajando pelo espaço, a Axiom. Onde não fazem, absolutamente, nada. Não tem relações humanas, táteis, apenas com monitores de computador que ficam em frente a seus rostos. Seus movimentos são definidos por uma cadeira flutuável que os leva para qualquer lugar na nave, fazendo de seus habitantes verdadeiros gordos sedentários.

Não deixando de frisar que a baixa gravidade também contribui para isso. Wall-E vive sozinho na Terra quando aparece EVA, uma sonda espacial buscando alguma forma de vida que faça fotossintese para que o planeta seja recolonizado. Como já era esperado, os dois robôzinhos se apaixonam e vivem uma diferente estória de amor. Outro ponto a favor da produção é a preocupação de concientização com o meio em que vivemos. E os nossos aplausos vão para a baratinha, que segundo a ciência seria a única sobrevivente perante a devastação terraquea, hilariantemente retratada no filme.

Depois de ver o filme todo, resta uma dúvida: se os habitantes na nave não tinham relações táteis, de onde surgiram aquelas crianças na nave?

Wall-E um filme com muitos pontos favoravéis que vale a pena assistir, além de encontrar dois curtas disponiveis nos bõnus do DVD.

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O casamento do Curió

Auto nordestino sobre figuras pitorescas que permeiam o imaginário de cordelistas, repentistas e apaixonados por nossa cultura em geral. Vencedor do Itaú Cultural 2005-2006 na categoria Textos Inéditos. Texto de Cadu Pereira e Roteiro de Alexandre Guimarães.

Alexandre Guimarães é formado em Comunicação Social - Rádio e TV pela Universidade Federal de Pernambuco e atualmente trabalha na Transamerica, além de ser ator.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A casa da Rua 28 de Julho

Gastão tem uma esposa grávida que sente desejos toda noite. Por isso ele recebe a tarefa de ir a uma antiga casa que fica na rua 28 de julho roubar manga. A partir daí muitas coisas sombrias acontecem. O roteiro e a narração é de Leo Leite, e os atores são Rodrigo Soares, Elisabeth Oliveira e Andreza Silva. Esse projeto foi realizado para a conclusão da disciplina Elementos da linguagem musical 2, do curso de Rádio e TV, sob supervisão do maestro da sinfônica do Recife Osman Gioia.

Leo Leite é estudante do terceiro periodo do curso de comunicação social - Rádio e TV da UFPE; produtor e repórter do Cinema 11, programa de cinema da TV Universitária.

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Regi e Renata

Regi e Renata é um trabalho de audioficção, projeto de conclusão do curso de rádio e Tv de Alexandre Guimarães e Fabio Oliveira. Conta a história de dois amigos que saem em busca do primeiro emprego.



Alexandre Guimarães é formado em Comunicação Social - Rádio e TV pela Universidade Federal de Pernambuco e atualmente trabalha na Transamerica, além de ser ator.

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domingo, 14 de dezembro de 2008

De quem é o ciúme de Bentinho?

Por Leo Leite


A pergunta que fica depois do ultimo capítulo de Capitu não é: Capitu traiu Bentinho? Nem: Ezequiel é filho de Escobar? Mas sim: de quem seria o ciúme de Bentinho?

Escobar entra na série quando conhece nosso protagonista no seminário, onde aparece dançando, característica que o diretor trouxe para o Ezequiel, o filho de Capitu, pra criar a dúvida de Bentinho. E em uma grande referência ao musical Hair, Escobar dança em cima da enorme mesa do seminário no horário da refeição. Uma mesa e um momento sagrado. Isso lembra muito a cena em que Berguer (Hair) dança na mesa da família rica, rompendo os valores da sociedade. Em Hair o personagem dança sem qualquer cuidado ou ponderação, e as pessoas em volta retiram seus pratos, velas e arranjos. Em Capitu, o personagem sobe à mesa, mas com cautela, como se rompesse valores aos poucos, devagar. Mas que valores seriam esses? Que grande afeição era aquela dos dois garotos? Seria apenas amizade? E qual foi o primeiro ciúme retratado na trama? O de Capitu!

Capitu, aliás, depois que cresceu perdeu muito da força da personagem. Não apenas pelo fato de que ela quase nunca falava, mas não tinha mais a garra da juventude. Seria isso escolha do diretor? Trouxe a imparcialidade, deixando o expectador sem saber se ela trai ou não. Mas deixa a dica de que ela não traiu e tudo era fruto da cabeça doentia de Bentinho. O ultimo capitulo veio permeado de angustias, dúvidas e um verdadeiro desenrolar psicológico, a La Machado de Assis. Um dos elementos que melhor consolidou esse dialogo, ou monologo psicológico ficou por conta da montagem. Nas narrações de Bentinho, ele começava a falar e em certos momentos sua boca parava mas as palavras continuavam e voltavam em outro corte. Como se pensamento e o ato de falar se misturassem, brilhante sacada de Luiz Fernando Carvalho.

O que falar da parte técnica? Não é de se estranhar que a fotografia, o texto e áudio estivessem brilhantes, dado os trabalhos anteriores do diretor. A trilha sonora foi uma verdadeira mistura de gêneros e gostos, dando um “que” a mais na trama. Porém as cartelas, definitivamente não agradaram. Plasticamente muito bem feitas, mas quebrava muito a linha narrativa. O cenário e o jeito trabalhado foi extasiante, ele criou milhões de composições em uma única locação: casa, rua, muro, igreja, quintal, apartamento e até um navio.

No geral a minissérie foi muito feliz no resultado final, na nova forma de contar uma estória para a TV e a mistura de linguagens. Ficamos esperando pela próximo produto do projeto quadrante. Uma pena é que as empresas não tenham interesse de patrocinar. Se não observaram apenas a Telefônica foi patrocinadora. Enquanto em jogo de futebol e outros programas menos úteis têm trocentos patrocinadores. É melhor emburrecer a população mesmo, não é?



Capitu é uma minissérie brasileira do projeto Quadrante, inspirada na obra de Machado de Assis. A direção é de Luiz Fernando Carvalho e foi originalmente exibida na Rede Globo de 9 à 13 de dezembro de 2008.


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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

"Vidas secas"

-Video Exclusivo no Esfera Rádio e TV-
"Vidas secas" é um documentário descontraido sobre a chegada da lei seca ao Brasil. Esse vídeo foi feito para a conclusão de quatro disciplinas do sétimo período do curso de Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco. A direção ficou por conta de Laila Kudsi.

Laila Kudsi é aluna do sétimo período do curso de rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco e também produtora do Nosso Jornal, telejornal da TV Universitária.

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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Capitu

por Leo Leite

Mais uma produção do projeto quadrante exibido na rede Globo: Capitu, adaptação de Don Casmurro de Machado de Assis.

Fazer uma adaptação nunca é fácil, principalmente de uma obra literária de Machado de Assis, ícone da literatura brasileira, a qual muita gente foi obrigada a ler na época de escola. Mas o primeiro episódio da micro-série de Luiz Fernando Carvalho foi bem feliz em seu desenrolar. As atuações substancialmente teatrais, maquiagem forte, figurino bem trabalhado.

A casa de Mata-cavalos é o que mais foge da realidade narrada pelo autor do livro, muito imponente. O muro da casa, desenhado a giz no chão, traz mais a leveza da relação das duas crianças. A menina escolhida para fazer Capitu, ainda nova, consegue passar a força da personagem, principalmente com a expressividade de seu “olhar de ressaca”. O pequeno Bento é que não agradou muito a primeira vista, fato não ocorrido com seu personagem mais maduro. A fotografia amarelada e de forte contraste dá um ar de páginas de livros, a montagem, bem especial, um ar de lembranças e a direção de arte o ar teatral, já citado. Provavelmente quem leu o romance sempre imaginava a figura da Capitu com mais consistência do que a do próprio Bento, certamente por ele narrar a estória. Mas aí é que tá, a estória é totalmente narrada por Bentinho, o que leva o leitor a não saber se Capitu trai ou não trai o marido, como passar essa parcialidade do personagem-narrador imparcialmente? Fica o desafio. Um ponto literário que quebra muito a narrativa é o uso excessivo das cartelas passando os capítulos, mínimos, escritos por Machado. A trilha sonora é ousada, o que torna-a, por vezes, desnecessária. Tendo em vista que Capitu é uma obra pra TV, falta muita sonorização na vinheta de passagem de blocos, o que deixa o telespectador confuso: é intervalo ou é mais um capitulo? No geral a estréia foi bastante satisfatória e não cometeu nenhum erro fatal em relação aos escritos originais. Vamos aguardar e ver até onde a ousadia e perspicácia do diretor Luiz Fernando Carvalho vai nos levar.


http://br.youtube.com/watch?v=0N7wuzvVggo

Nunca é tarde para amar

Por Natali Assunção

EUA / 2007 / 97min.
Direção/Roteiro: Amy Heckerling.
Elenco: Paul Rudd, Michelle Pfeiffer, Jon Lovitz.

Ok, mais um filme de locadora. Esse eu não decidi ver, estava na casa de uma amiga e não tive escolha. Na verdade, tinha ouvido falar muito mal dele, mas não imaginava que fosse tão ruim! Nem Michele Pfeiffer (primeira mulher gato do cinema), nem Paul Rudd (de As Patricinhas de Beverlly Hills e par romântico de Phoebe na série Friends) salvam essa “comédia romântica”.
O enredo: Rosie (Michelle Pfeiffer) é uma produtora de TV na casa dos 40 anos à frente de uma série que está declinando no que se refere à audiência. Para tentar reverter essa situação ela decide trazer um diferencial para a história, um alívio cômico. Após uma seleção sofrível ela encontra o que promete ser o mais novo nome da comédia americana: Adam, um aspirante a comediante de 29 anos.
De cara há química entre os dois que, em pouco tempo, se apaixonam. Paralelamente ao romance, há uma secretária disposta a tudo para separar o casal. Além, também, da filha de Rosie, personagem com as melhores tiradas do longa que está prestes a viver o primeiro amor, essa garotinha é único aspecto do filme que se salva, se é que se pode dizer tanto.
Outro problema que surge com o romance de Adam e Rosie é a diferença de idade entre os dois, fato que não preocupa de maneira alguma a personagem de Paul Rudd, mas parece não deixar ade Michelle Pfeiffer em paz. O problema é que mesmo essa diferença de idade não chega realmente a ser discutida ou mesma levada a sério.
Como todas as situações e personagens parecem uma grande piada fica difícil se prender ao filme. Para piorar tudo, a mãe natureza entra na trama (!). Ela começa narrando a história e acompanha todo o seu desenrolar como uma espécie de amiga imaginária da protagonista, com direito a conversas e reflexões entre as duas. Mas não, não faz o menor sentido e não tem explicação.
Nunca é Tarde Para Amar tenta discutir temas como a superficialidade do showbizz e tudo o mais que está relacionado a esse assunto, o amor entre pessoas de idades diferentes, a falsidade e a inveja, mas não chega nem perto de realmente discuti - los. O que acontece mesmo é uma compilação de piadas internas e também sem graça, nem consistência.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Roendo o ócio - Insula

Roendo o ócio é o nome da música da banda Insula que inspirou esse clipe. O video foi produzido para a conclusão de duas diciplinas do quinto periodo do curso de Rádio e TV da UFPE, fotografia e iluminação e Elementos da linguagem musical 2. A direção e produção foi de Tábata Morais, Virginia Correia, Anderson Barreto, Danielle França, Jean Santos, Mariane Bigio e Marilia Monteiro. Esse Clipe está participando do festival de video de Pernambuco e também pode ser conferido no site da Fudarpe.

Tábata Morais foi a diretora de arte desse clipe. Ela é aluna do quinto periodo de Rádio e Tv da Universidade Federal de Pernambuco e produtora da peça de teatro Tacanho.

Danielle França é aluna do quinto periodo de rádio e Tv da UFPE e é produtora e apresentado do Cinema 11.


Jean Santos é aluno de Rádio e TV da UFPE, de Desing gráfico do Cefet e produtor do Cinema 11, programa de cinema da TVU.

Anderson Barreto é aluno do quinto periodo do curso de rádio e Tv da Universidade Federal de Pernambuco.


Mariane Bigio é aluna do quinto periodo de Rádio e TV da UFPE, estagiária da Transamerica e apresentadora do cultura no ponto da TVU.

Virginia Correia é aluna do quinto periodo do curso de
Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco.



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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Contaminácio

-Video Exclusivo no Esfera Rádio e TV-
Atendendo a pedidos de alguns curiosos, posto aqui o Contaminácio, um filme feito no modelo cinema-gincana. Esse vídeo foi construído, originalmente, para a disciplina História das artes cênicas, do primeiro período de Rádio e TV da UFPE. Mistura três importantes escritores, Shiller, Goethe e Lessing, com suas estórias, tentando fazer um apanhado geral do teatro romântico europeu. O resultado final não é dos melhores, mas valeu a experiência. O processo de produção juntou alunos de diversos cursos como: música, arte cênicas, jornalismo, rádio e tv, publicidade, arquitetura, desenho e plástica entre outros. Hoje completa um ano da sua primeira exibição, e ainda é inédito na internet. Assistam. Se conseguirem, entendam!

Felipe Alberto Barbosa fez a captura dos arquivos de áudio e vídeo do curta. Ele é aluno do quarto período de ciência da computação da UNICAP. Foi a única pessoa que aceitou vincular sua imagem a esse filme.

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

REC

Espanha / 2007 / 85min.

Direção: Jaume Balagueró e Paco Plaza.
Roteiro: Jaume Balagueró, Luis Berdejo e Paco Plaza

Elenco: Vicente Gil, Manuela Velasco, Manuel Bronchud, Carlos Lasarte, David Vert, Javier Botet, Martha Carbonell e Maria Lanau .

Depois de A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project, 1999) e Cloverfield (Cloverfield, 2008), chega o espanhol, Rec, na mesma linha: estava-com-uma-câmera-na-mão-de-bobeira-até-que-uma-situação-muito-estranha-teve-início.

REC conta a história de Angela Vidal (Manoela Velasco), repórter do programa de televisão sobre comportamento, Enquanto você Dorme, sobre o que acontecem durante o horário em que a maioria das pessoas está dormindo. Em uma determinada noite, Angela sai com o cinegrafista Pablo (Pablo Rosso, também diretor de fotografia do filme) para realizar uma matéria sobre bombeiros.

A princípio, a noite não promete nada fora do normal, a repórter, inclusive, não vê muitas oportunidades de incrementar o VT até que surge um chamado, aparentemente de rotina, para socorro de uma vítima. Dois bombeiros, além de Angela e Pablo, que vão registrando tudo, chegam a um edifício onde também estão dois policiais. No prédio, alguns moradores falam sobre uma senhora do andar de cima que, aparentemente, caiu e se machucou. A equipe segue para socorrer a vítima, mas percebe que aquele não é um caso normal. A senhora em questão apresenta um comportamento peculiar e extremamente violento.

A partir daí a situação se complica, o que parecia ser um simples chamado corriqueiro se revela algo muito diferente do esperado e a noite que prometia ser pacata se transforma em horas de horror, suspense, tensão, mistério e violência devidamente registradas pela câmera frenética de Pablo.

Rec reúne uma boa história e uma boa montagem em um longa bem executado e convincente, mas como a narrativa desse filme já foi utilizada antes não se pode dizer a maneira como o filme é contado seja exatamente original, mas trata-se de um longa extremamente competente que consegue envolver e assustar. Começa sem muita emoção, mas quando a ação tem início, esse quadro muda e um clima de suspense e tensão é estabelecido.

Não espere sustos de orquestra, já que mal existe trilha sonora aqui, nem espere muitos monstros nem abuso de efeito especial. Rec utiliza alguns desses recursos, mas consegue dosá-los de forma balanceada o que contribui para um filme melhor.

Mas como já era de se esperar... Os direitos desse filme já foram vendidos e Hollywood vem com o remake: Quarentena (Quarantine, 2008). E uma continuação espanhola já começou a ser rodada. Vamos ver no que dá.

Texto de Natali Assunção

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Questão de educação

-Video Exclusivo no Esfera Rádio e TV-
Questão de educação é um video dirigido por André Lucena, tem o roteiro de Manuela Piame e a fotografia de João Marcelo Ferraz. Um rapaz está no elevador e cumprimenta uma senhora que acaba de entrar, mas ela não responde. A partir daí começa a confusão. O video foi realizado para a conclusão de quatro cadeiras do sétimo período do curso de rádio e TV da UFPE.
Justificar
André Lucena é aluno do sétimo periodo do curso de comunicação social - Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco e é assessor de comunicação da Receita Federal.

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sábado, 29 de novembro de 2008

Ondas curtas

-Video Exclusivo no Esfera Rádio e TV-
Ondas curtas conta a história de uma jovem estágiaria que se apaixona por seu primeiro paciente, o problema é que ele fala inglês, lingua a qual ela não entende nada. Com Stella Maris Saldanha, Alexandre Guimarães e Maira Arrais no elenco. Confiram, com exclusividade, o trailer.

Leo Leite é aluno do terceiro periodo do curso de rádio e Tv da Universidade Federal de Pernambuco e produtor e reporter do Cinema 11, programa de cinema da TV Universitária.

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Na Natureza Selvagem (Into the Wild)



Por Natali Assunção

EUA / 2007 / 140 MIN.
Direção/Roteiro: Sean Penn.
Elenco:
Emile Hirsch, Marcia Gay Harden, William Hurt, Jena Malone, Catherine Keener, Vince Vaughn, Kristen Stewart, Hal Holbrook
Baseado no Livro homônimo de John Krakauer.

De Espelhos do Medo e Última Parada 174 para cá não pude ver mais nada no cinema, em compensação tenho visto muita coisa em DVD, é por isso que dessa vez resolvi comentar sobre o melhor filme que vi nessa safra que peguei na locadora: Na Natureza Selvagem, de Sean Penn (ator de Os Últimos Passos de Um Homem e diretor de A Promessa).
Essa é uma adaptação do livro homônimo de John Krakauer, baseado em fatos reais, que conta a história de
Chris McCandless (Emile Hirsch de Speed Racer), jovem americano que não se relacionava muito bem com os pais e não se enc

aixava no “sistema” no qual vivia. Ao se formar, ele decidiu abandonar tudo e seguir seu próprio destino sem deixar vestígios. Chris, então, queimou seu dinheiro, identificação e cartões de crédito. Deixou para trás seu carro, sua família e tudo o que estava programado para ele e seguiu seu rumo, cujo principal destino seria o Alasca. Aventurou-se, então em diversos pontos dos Estados Unidos, onde conheceu pessoas interessantes que o ajudaram em sua busca. Chris desejava estar só e em contato com a natureza da maneira mais natural e pura possível.
Durante essa “aventura”, Chris manteve um diário, que, posteriormente, tornou-se uma das maiores fontes de John Krakauer para a construção do livro, além de pesquisas e entrevistas. Enquanto adaptação o filme foi muito feliz, porque conseguiu captar bem a atmosfera do livro, além de registrar magistralmente as paisagens antes descritas em palavras. Reflexivo, contemplativo, envolvente, emociona

nte... Muitos são os adjetivos que podem ser aplicados a esse longa. Devo admitir que fiquei impressionada com o que vi. Como já conhecia a história, minha expectativa era grande, mas a surpresa foi muito boa: encontrei no filme um elenco afinado, uma fotografia maravilhosa e uma trilha sonora (assinada por Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam) simplesmente magnífica. Além de tudo, Na Natureza Selvagem é dotado de uma beleza e uma fluidez que cabem perfeitamente nesse projeto. Sean Penn acertou em cheio nas suas escolhas e construiu uma obra exemplar, tanto no quesito técnico quanto em relação à emoção.

Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total toda quinta-feira às 16h10min no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.


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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Filme Noir

Um jovem cineasta está devendo dinheiro a agiotas e não conesegue nenhum trabalho. As angustias tipicamente representadas nos filmes noir de Hollywood dos anos 40 e 50 estão presentes nesse video de alunos de midialogia da UNICAMP. O diretor foi Lucas Ogasawara.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A abelha

Um video muito legal, criado pelo professor Dirceu Tavares em um exercicio da disciplina de Produção para TV do curso de Publicidade e Proopaganda da Universidade Federal de Pernambuco. No elenco vocês conferem Carlos Nigro e o proprio Dirceu Tavares.
Dirceu Tavares é publicitário e professor de comunicação da Universidade Federal de Pernambuco.

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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Última Parada 174

Brasil / 2008 / 111min.

Dir. Bruno Barreto

Há algum tempo que não posso afirmar isso, mas esse filme valeu meu ingresso. Embora muita gente considere esse longa uma mistura de Cidade de Deus, Cidade dos Homens e Era uma vez, apesar das semelhanças, eu vi aqui uma obra muito bem pensada e realizada. Mas ainda assim tenho minhas ressalvas. Bom, vamos começar pela história: Última Parada 174 é uma ficção baseada em fatos reais (mais especificamente: no caso de 2000, quando Sandro Nascimento fez algumas pessoas de refém em um ônibus da linha Central-Gávea, no Rio de Janeiro). Antes desse filme, José Padilha (diretor de Tropa de Elite) realizou um documentário sobre o mesmo caso, Ônibus 174. Como ainda não consegui ver o doc (não por falta de vontade), não poderei fazer nenhum tipo de comparação ou traçar paralelos. Pois bem, Última Parada 174 não foca a história no dia do seqüestro, nem naqueles momentos de tensão. Na verdade, o filme retrata o ponto de vista do seqüestrador. Através das lentes do cineasta, os espectadores acompanham toda a história de Sandro (Michel Gomes), desde a sua infância conturbada até a idade adulta. Vemos como esse garoto sofreu, como ele teve que morar nas ruas, como foi preso por uma instituição de menores infratores e também como ele perdeu drasticamente pessoas queridas. O diretor acompanha a vida de Sandro e constrói a sua personalidade diante da tela. Ao mesmo tempo em que Bruno Barreto apresenta essa vítima da sociedade, ele também mostra, delicadamente, as inúmeras vezes que esse mesmo garoto poderia ter seguido caminhos diferentes. A vida é feita de escolhas e Sandro fez as dele. No fim de tudo, o dia do seqüestro fica em segundo plano. As cinco horas vividas no ônibus 174 são os momentos finais do filme. O melhor do longa é o elenco composto por ilustres desconhecidos que impressionam e entram de fato nos personagens. Outro ponto alto é a fotografia impecável. Além disso, vale a pena ressaltar a maneira como Barreto chama atenção para detalhes psicológicos dos personagens através de elementos de cena e detalhes. Mas o que realmente me incomodou em Última Parada 174 é a maneira como Sandro é retratado como vítima o tempo inteiro. O cineasta registra o fato de Sandro ter tido oportunidades, mas isso acontece apenas em segundo plano, muito sutilmente. A impressão que fica é que ele foi uma vítima absoluta que não pôde lutar diante dos fatos. Ou seja, um bom filme, com boas atuações e tecnicamente muito bem realizado, embora, na minha opinião, a maneira como o protagonista ér etratado tenha deixado a desejar. Mas vamos ver se ele vai conseguir ser selecionado e representar o Brasil no Oscar 2009.

Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total toda quinta-feira às 16h10min no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Espelhos do Medo (Mirrors)

EUA/Romênia / 2008 / 110min.

Direção: Alexandre Aja.

Pegue Jack Bauer mais conflitos emocionais. Coloque-os em um ambiente escuro, abandonado, assustador e assombrado, acrescente uma trilha sonora daquelas com indicações dos momentos de susto e que pontua absolutamente cada momento da narrativa. Mais uma pitada de efeitos especiais, sangue à gosto, um mocinho em busca de uma solução que tem tempo contado e... Pronto! Espelhos do medo! Com essa fórmula você tem um filme de terror daqueles bem engraçados. Tudo bem, quando eu decidi ver esse filme eu não esperava uma obra prima, mesmo assim, deixou muito a desejar. E olha que gosto de filmes de terror. Bom, o longa conta a história de Ben (Kiefer Sutherland, da série 24 horas), um detetive atormentado, alcoólatra e deprimido. Após uma situação traumática, ele está no fundo do poço: dormindo no sofá da irmã, separado da esposa e dos dois filhos e afastado do cargo. Para tentar voltar aos eixos Ben consegue um emprego de vigia noturno em uma loja abandonada, incendiada há cinco anos. Até aí tudo bem. O problema é que de cara ele percebe que o tal lugar não é normal e coisas muito estranhas começam a acontecer, mas não se preocupe, não há riscos de oespectador não perceber o que se desenrola na tela. Tudo no filme é apresentado de maneira bem óbvia e mastigada. Ou seja, nada de terror psicológico, mas muitas tentativas de sustos com música e muitos efeitos especiais. O negócio é que os espelhos dessa loja começam a atormentá-lo para que ele os ajude a desvendar um mistério. Para que isso aconteça, Ben começa a ser perseguido em qualquer lugar que possua um espelho ou qualquer coisa que reflete imagens (e você vai perceber como essas coisinhas estão em TODO lugar). E para que ele se empenhe mais ainda nessa busca, as pessoas que o rodeiam também entram na roda. A partir daí ele tenta convencer pessoas de que não está louco, tenta desesperadamente desvendar o tal mistério, a fim de salvar vidas, corre contra o tempo... Tudo isso para descobrir que o mote do filme é completamente sem sentido e nada interessante. (Não que isso não fosse de se esperar). Em compensação,é importante registrar aqui que esse não é o pior filme do mundo (tratando-se desse gênero), mas está muito longe de ser bom. É como eu disse logo no começo, é mais um filme daqueles de terror que matam você de rir.

Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total toda quinta-feira às 16h10min no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Estrada

Estrada é um curta metragem que conta a história de dois casais que estão indo viajar para um sitio. Durante a viagem eles fazem diversos planos. Esse filme foi dirigido pelo gaucho Jorge Furtado, e no elenco vemos Debora Bloch e Pedro Cardoso.

Jorge Furtado é gaucho, parcialmente auto-didata, cursou medicina, psicologia, jornalismo e artes plasticas. Foi um dos fundadores da casa de cinema de Porto Alegre e dirigiu os longas O homem que copiava, Meu tio matou um cara e Saneamento básico. Fez também diversos trabalhos na Tv, como diretor e roteirista.

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Um ponto três

Um ponto três é um vídeo experimental dirigido por Filipe Andrade e Jean Santos. O vídeo mostra um dia na vida de uma garota numa cidade grande e todo seu caos e sua relação com o telefone. Quem estaria do outro lado da linha?


Filipe Andrade é estudante de Design Gráfico no CEFET-PE e também do primeiro período do curso de comunicação social - Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco.

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Mais uma produção do Boneca de Pano

Os cursos de comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco têm gerado bons frutos. Esse é o caso das meninas da Boneca de Pano, Alba Azevedo e Nara Viana, que estão cursando o último período de Radialismo e TV e, por isso, já começaram a desenvolver um projeto de conclusão de curso. As duas estão dirigindo a adaptação homônima do conto de Carlos Drummond de Andrade, Depois do Jantar. Esse é um projeto antigo, mas que veio bem a calhar no último período da faculdade. Pois bem, a autorização foi adquirida, o texto foi adaptado e uma seleção de atores foi realizada. Estão no elenco: Giordano Castro (ator e estudante de artes cênicas da UFPE), Pedro Dias (da peça O Circo Ratatan) e Germano Haiut (do filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias). As gravações aconteceram nos dias 14, 16 e 17 deste mês. Foram duas locações: o Sítio da Trindade e um edifício localizado na Rua do Futuro. Para a realização desse projeto foram providenciados: segurança da Polícia Militar, autorizações e a movimentação da EMLURB (Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana). Já em relação aos equipamentos, a dupla estabeleceu uma parceria com a Cabra Quente, que forneceu toda a estrutura necessária para que o curta fosse realizado. Durante esses dias (e até mesmo antes deles) todos os problemas possíveis e imagináveis aconteceram (como tem que ser sempre), mas todos foram contornados e, apesar dos muitos imprevistos, o cronograma foi cumprido e todas as cenas foram filmadas. Por isso, já posso adiantar que a Boneca de Pano Produções vem trazendo coisa boa. Um curta metragem de ficção recheado de boas atuações, humor e sarcasmo. E para quem quiser conferir Sobre Duas Rodas, último trabalho das meninas: http://esferartv.blogspot.com/2008/10/sobre-duas-rodas.html.

Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total toda quinta-feira às 16h10min no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A solidão segundo Clarice

Dona de uma obra singular, personagens introspectivos e universais, assim Clarice Lispector foi consagrada uma das maiores figuras da literatura Brasileira. “A solidão segundo Clarice”, é um vídeo feito por estudantes da UNICAP e faz uma análise da solidão na obra da escritora. A direção ficou por conta de Marcelo Pichito com produção de Viviane de Souza para a disciplina de Televisão II do curso de jornalismo. O vídeo é inédito na Internet e foi exibido no Cinema 11 em 2007.

Viviane de Souza foi responsável pela produção desse vídeo, é jornalista, formada pela Universidade Católica de Pernambuco. Atualmente é uma das jornalistas que compõem a equipe do Nosso Jornal, exibido as 21h25 na TV Universitária.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Figuras de linguagem nos desenhos da Disney

No intuito de apresentar um trabalho para a disciplina de português 4, do segundo período de Rádio e TV, o grupo: Leo Leite, Elaine Izidoro, Silas Alexandre, Rodrigo Vilela, Renata Alves e Janaina Luiza analisaram desenhos e filmes da Disney buscando suas figuras de linguagem e a necessidade delas para a cena. Assim originou-se esse vídeo, que traz alguns clássicos da Disney e personagens bem representativos.

Leo Leite foi o editor e roteirista desse vídeo, ele é aluno do terceiro período de comunicação social - Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco e produtor do Cinema 11, programa de cinema da TV Universitária.

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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O mundo dos sonhos

Esse video foi realizado em fevereiro de 2006, por Leonardo Cesár Velozo. Narra a estória de um menino que não gostava de fazer nada que seus pais mandavam e desejou ir para um lugar onde nunca recebesse ordens. Esse curta foi feito em 3D.

Leonardo César Veloso, formado em Marketing pela Universidade de Brasília, Diretor de Arte e animador. Profissional de TV, desenvolve a programação visual da TV Câmara (Canal Legislativo Público). Mas seu verdadeiro sonho é a criação e divulgação da animação infantil nacional, tendo realizado (de forma independente) alguns trabalhos nessa área, como os curtas O Mundo dos Sonhos e Lelo e Lila (em produção). Contato: lyon_cesar@yahoo.com.br

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

A bela e a Fera (The Beauty and the Beast)

EUA / Animação / 84 min / 1991.


Por Natali Assunção


Para comemorar o dia das crianças, o cinema Rosa e Silva preparou uma programação especial que segue até o dia 16 deste mês com filmes infantis, animações e algumas sessões nacionais. Nada melhor do que comemorar o dia 12 de outubro com uma sessão do clássico da Walt Disney, de 1991, A Bela e a Fera. Em uma sala quase vazia pude vivenciar um pouco mais de uma hora de nostalgia, relembrar músicas, sorrisos e momentos. E sim, esse filme continua tão bom hoje quanto há 17 anos. E funciona até melhor na sala escura do que em casa.

A Bela e a Fera é um conto de fadas que apresenta a história de um príncipe arrogante, egoísta e pretensioso que, como punição pelo seu comportamento, é amaldiçoado. Ele é transformado em uma fera, já seus criados se tornam objetos do lugar, até mesmo o seu castelo cai na maldição, tornando-se um local escuro e sombrio. A única maneira de reverter a situação é o príncipe aprender a amar e ser amado até que caia a última pétala de uma flor encantada. Diante de tal situação a fera se isola do mundo até que encontra Bela, sua única esperança de voltar a ser quem era, o que gera novos desafios para a Fera. Essa é, na verdade, uma história simples e convencional. Os personagens são bem definidos e nada surpreendentes, dividem-se em mocinhos e bandidos e tudo é pontuado com muita música, mas o fato é que se trata de uma animação encantadora, mesmo hoje. Desde o seu lançamento até os dias atuais, muita coisa mudou no mundo dos desenhos animados: técnicas, estilos e maneiras de contar as histórias. Até mesmo o público alvo foi ampliado e diversificado, mas é verdade que filmes como esse ainda impressionam e apresentam um diferencial que encanta qualquer platéia. Claro que existe aí o fato sentimental já que essa é umas das tramas que me acompanharam durante a infância, mas a qualidade de uma obra como essa não pode ser negada. Devo admitir, essa sessão foi uma ótima maneira de comemorar o dia das crianças. Durante 84 minutos, pude reviver meus seis anos. Acho que muita gente pôde. Agora quero aproveitar a oportunidade para assistir Bambi porque esse, por incrível que pareça, eu nunca vi. “Meio” sentimental esse post.


Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do CBN Cinema toda quinta-feira às 16h10min no programa Cinema Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.


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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tinha uma rolha no meio do caminho

Tinha uma rolha no meio do caminho é um vídeo animação 3d feito em maya, pelo paulista Ricardo Vismona. Um garotinho está andando pela rua e se depara com uma garrafa e uma rolha, para ver o que acontece veja o vídeo.

Ricardo Vismona é designer, formado em Comunicação Visual pela Faculdade de Artes Plásticas da FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado-SP, diretor de arte e dono da produtora de web sites Plank. Depois de formado passou a estudar animação, hoje produz curtas em 3d como hobby e pretende fazer disso, um dia, seu ganha pão.
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domingo, 12 de outubro de 2008

Criança e Televisão no Brasil

Por Leo Leite

As gerações passam e a televisão evolui, ou será que não? Na época dos nossos pais os programas que mais faziam sucesso eram Vila Sésamo e Balão Mágico. Vila Sésamo estreou em 12 de outubro de 1972 e era exibido pela Globo e pela TV Cultura, uma parceria que se deu por falta de estúdios para gravar a série. No ano de 1974 a Globo passou a exibir sozinha o programa. Mesclava diversão, educação e humor, tinha personagens reais e bonecos, inspirado em Sesame street, programa norte americano. A estória se passava numa vila operária onde morava Garibaldo, um pássaro gigante; o Funga-funga, um elefante esquisito; que conviviam com as crianças e adultos de lá. Em 1977 os custos do programa subiram muito e o contrato com a TV americana terminou, trazendo, assim, o fim das exibições. Com o fim de Vila Sésamo a Rede Globo passou a produzir e exibir o Sitio do Picapau amarelo, inspirado na obra de Monteiro Lobato. O sitio já era sucesso desde a época da extinta TV Tupi na década de 50 onde foram 360 episódios apresentados. De 1964 até 1969 o sitio era exibido na TV cultura e depois na Bandeirantes. Durante todo o período de na Globo os personagens permaneciam sempre os mesmos mas os interpretes sempre eram trocados. Em 2001 a globo resolveu trazer o programa de volta num formato de novelinha, repaginando os personagens dando um ar mais moderno as estórias. De 1983 a 1986 o que fazia sucesso com a garotada era a turma do Balão mágico, um grupo musical de crianças que ganhou seu espaço na TV brasileira, criando diversas músicas que estão na cabeça de todos até hoje, de quem curtia a época e dos mais jovens.

Ainda nessa época, a apresentadora Xuxa tinha seu programa da Manchete, o clube da criança, programa de jogos, brincadeira e desenhos. Mas foi em 1986, quando assinou contrato com Globo, pra fazer o Xou da Xuxa, que ela consolidou sua carreira. O Xou era diário, como de costume Xuxa descia de sua nave cor-de-rosa e as crianças corriam para tomar o café da manhã com ela. No palco ficavam as paquitas, assistentes de palco da loira, as irmãs metralha e os personagens Praga e Dengue. Ela sempre passava mensagens positivas ao seu público durante a sua companhia matinal, no programa havia provas, brincadeiras, atrações musicais e os convencionais desenhos animados como He-man, She-ha e Caverna do dragão. A atração permaneceu de pé durante sete anos, e nesse período Xuxa juntou 139 discos de ouro, 52 de platina e 10 de diamante com seus sucessos. A partir de 1993 entrou no ar o TV colosso, subistituindo o Xou da Xuxa. O programa era uma metalinguagem do dia-a-dia de uma emissora de televisão comandada por cachorros. A cadela que ficou mais famosa nessa época era a produtora Priscila, mas quem não se lembra do Gilmar, Capachão, Malabi ou JF? Seguindo, ainda, a receita da rainha dos baixinhos, o programa também era mantido pelos desenhos animados entre as estórias superdivertidas, a direção era por conta de Cao Hambúrguer. Enquanto isso no SBT, duas apresentadoras loiras se destacavam: Eliana e Angélica. Angélica foi apresentadora do clube da criança e outros programas da Manchete, já era reconhecida como apresentadora infantil, depois passou para o SBT assumindo o Casa da Angélica, programa que já teve vários horários na grade, um programa de auditório, com desenhos, jogos e brincadeiras, com o tempo a loura passou a apresentar nas tardes da semana o game-show Passa ou repassa e o TV animal, ambos os programas apresentados por Gugu anteriormente e Eliana posteriormente. Muito sucesso ela fez lá, até ir para a Globo no ano de 1996. Durante isso Eliana apresentava o Bom dia e Cia, junto de seu computador Flics e do fantoche Melocoton. Sentada numa bancada ela chamava os desenhos, cantava suas músicas e ensinava as crianças a criarem seus próprios brinquedos e coisas interessantes. Ainda nesse tempo, havia a vovó Mafalda, que é considerada o primeiro travesti a apresentar um programa para crianças, o Sérgio Mallandro com seu programa, também de auditório, e a Mara Maravilha, todos dividindo a manhã do SBT. A ida de Angélica para a Globo, trouxe uma nova estética de programação para as crianças: a novelinha infantil. Ela, sozinha, segurava a manhã da Globo com o seu auditório Angel Mix, seguindo a mesma receita, que até então dava certo (desenhos – jogos – música). E a partir das 11 da manhã, as crianças acompanhavam o Caça Talentos, a estória da fada Bela, que foi do mundo mágico para o mundo real e se transformou em uma produtora de TV. O grande dilema de Bela, é que ela não era 100% fada, e se ela se apaixonasse por alguém não poderia beija-lo, caso contrário deixaria de ser fada e esqueceria toda sua vida no mundo mágico e dos seres encantados. A nova receita deu certo, e o programa rendeu 500 capitulos. Mesmo apaixonada por Arthur, Bela decidiu que continuaria sendo fada. Tentando a mesma fórmula, veio Flora encantada, onde a loirinha vivia Flora, uma garota que possuía uma bolsa mágica e protegia a floresta das maldades de Gana Ganância, com a ajuda de seus amiguinhos (bonecos e crianças), a série lançou o ator Leonardo Miggiorin. A resposta não foi tão boa quanto anteriormente. Com o tempo o Angel mix foi se transformando, e perdendo espaço (físico mesmo) e o palco se tornando cada vez menor, até a loira chegar a apresentar o programa no Chroma key. Enquanto isso o SBT exibia o TV Cruj e Chiquititas. Tv Cruj era um programa “secreto”, onde crianças se disfarçavam e iam a um clubinho super-secreto onde entravam no ar para chamar os desenhos da Disney, e Chiquititas foi considerada a primeira novela que trazia crianças como personagens principais. A novela girava em torno de um orfanato, as gravações eram feitas na argentina e durou 5 anos no ar. O formato era bem parecido com o estrangeiro “Carrossel”, que se passava numa escola, contando as aventura da professora Helena e seus alunos. Depois que todos esses programa saíram do ar, começou a decadência da produção infantil pra TV brasileira, a tentativa da retomada veio com Bambuluá, inspirada na obra “A princesa de Bambuluá” de Câmara Cascudo. Uma cidade dos sonhos que disputava território com Magush, a cidade das sombras. Mas uma vez uma novelinha da Angélica com aventuras, fantasia, magia e efeitos especiais. Durante as manhãs da Globo quem apresentava a programação eram crianças que trabalhavam na TV Globinho, a emissora da cidade, e durante a metade do programa era exibido a novelinha de 20 minutos, compilada aos sábados. Depois do último capitulo a TV Globinho continuou, transformando-se num programa de verdade, apresentado por cinco atrizes no fundo de Chroma key, no estilo Cabeça–Desenho. Como é até hoje comandado por Giovanna Tominaga, antiga assistente de palco da Angélica no Angel mix.


Leo Leite foi uma criança que gostava muito de televisão e que acompanhou a maioria dos programas citados na matéria, hoje ele é aluno de comunicação social, com habilitação em Rádio e TV na Universidade Federal de Pernambuco e um dos produtores do Cinema 11, programa da TV Universitária.