sábado, 27 de dezembro de 2008

Pular

Essa animação conta a estória de uma alegre ovelhinha que gostava muito de dançar e tinha o maior orgulho de seus pêlos brancos e saudaveis. Até que um um dia foi tosqueada e sua vida perdeu o sentido, quando encontrou uma nova forma de ver o mundo. Um belissimo curta que leva uma mensagem de não ao preconceito. A direção ficou a cargo de Bud Luckey.



Bud Luckey é americano,animador, músico, publicitário e compositor. Trabalhou em filmes como Toy Story, Carros, Ratatoulle e Os Incrivéis.




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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Presto

Presto é mais uma animação da Pixar que pode ser encontrado no Bonus do DVD de Wall-E. O curta conta a estória do mágico Presto DiGiotagione, artista do início do século XX famoso pelo seu truque da cartola com seu coelho Alec. O pobre bichinho, em busca de uma cenoura, mete seu mestre em mil confusões no meio da apresentação. O video foi dirigido por Doug Sweetland e é garantia de muitas risadas.



Doug Sweetland é animador da Pixar desde o primeiro Toy Story, tento trabalhado também no curta Pular, de 2003.




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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A pequena vendedora de fósforos

(The Little Matchgirl)
Esse curta de animação foi inspirado no conto homonimo de Hans Christian Andersen, famoso escritor infantil. Passa uma mensagem belissima e é de arrepiar. A direção é de Roger Allers e Don Hahn e foi indicado ao Oscar de 2007 como melhor curta de animação.



Roger Allers é diretor e roteirista, atualmente trabalha nos estudios Disney. Dirigiu filmes como O rei Leão (1994) e O Bicho vai pegar (2006).

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Leia o conto de Hans Christian Andersen aqui.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Lifted

Lifted é uma animação cômica da Disney Pixar que conta a estória de um pequeno extra-terrestre que tem dificuldades técnicas para abduzir um terraquéo. Dirigido por Gary Rydstrom.


Gary Rydstrom é cineasta graduado pela University of southern California School of cinematic arts e já ganhou sete oscar's, participou de filmes como Hulk, Peter Pan, Procurando Nemo e Minority Report.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Vincent

O primeiro trabalho em stop-motion de Tim Burton. Conta a história de Vincent Malloy, um garoto de sete anos que quer ser como Vincent Price.


Tim Burton é cineasta americano, dirigiu, entre outros filmes, Batman (1989), Edward mãos de tesoura(1990), James e o pêssego gigante(1996), A lenda do cavaleiro sem cabeça (1999) e A noiva cadaver (2006).

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Banda de um homem só

Banda de um homem só é um curta metragem da Pixar dirigido por Mark Andrews e Andrew Jimenez. Foi indicado ao oscar na categoria melhor animação em 2006. Uma garotinha com uma moeda decide fazer um pedido em uma fonte quando encontra dois músicos que duelam pela atenção da menina.


Mark Andrews é diretor, roteirista e diretor de arte, trabalhou em filmes como Carros e Os incríveis.



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domingo, 21 de dezembro de 2008

Wall-E

Por Leo Leite e Bruno Mesquita

Wall-E é o nono longa da Pixar, do mesmo diretor de Procurando Nemo, Andrew Stanton. De uns tempos pra cá a Disney mudou a forma de criar filmes "infantis". Happy Feet, por exemplo, é uma experimentação que deu certo. Um pinguim que é um pinguim e não um humano transvestido de pinguim, como os leões de o Rei Leão. Onde Wall-E entra nisso?
Ele é um robô que é um robô!

Diferente da maioria dos filmes ditos infantis, nesse longa os personagens não cantam e têm sua própria linguagem. O Trabalho de som é de dar inveja em qualquer desing de som, cada movimento junto com a sonoplastia transmite um sentimento da maneira mais clara possível, fazendo você entender o que cada personagem pensa e quer sem que eles verbalizem.
Wall-E é um robôzinho que vive no poluído e acabado planeta Terra, 700 anos depois dos dias atuais. Os Humanos vivem em uma nave viajando pelo espaço, a Axiom. Onde não fazem, absolutamente, nada. Não tem relações humanas, táteis, apenas com monitores de computador que ficam em frente a seus rostos. Seus movimentos são definidos por uma cadeira flutuável que os leva para qualquer lugar na nave, fazendo de seus habitantes verdadeiros gordos sedentários.

Não deixando de frisar que a baixa gravidade também contribui para isso. Wall-E vive sozinho na Terra quando aparece EVA, uma sonda espacial buscando alguma forma de vida que faça fotossintese para que o planeta seja recolonizado. Como já era esperado, os dois robôzinhos se apaixonam e vivem uma diferente estória de amor. Outro ponto a favor da produção é a preocupação de concientização com o meio em que vivemos. E os nossos aplausos vão para a baratinha, que segundo a ciência seria a única sobrevivente perante a devastação terraquea, hilariantemente retratada no filme.

Depois de ver o filme todo, resta uma dúvida: se os habitantes na nave não tinham relações táteis, de onde surgiram aquelas crianças na nave?

Wall-E um filme com muitos pontos favoravéis que vale a pena assistir, além de encontrar dois curtas disponiveis nos bõnus do DVD.

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O casamento do Curió

Auto nordestino sobre figuras pitorescas que permeiam o imaginário de cordelistas, repentistas e apaixonados por nossa cultura em geral. Vencedor do Itaú Cultural 2005-2006 na categoria Textos Inéditos. Texto de Cadu Pereira e Roteiro de Alexandre Guimarães.

Alexandre Guimarães é formado em Comunicação Social - Rádio e TV pela Universidade Federal de Pernambuco e atualmente trabalha na Transamerica, além de ser ator.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A casa da Rua 28 de Julho

Gastão tem uma esposa grávida que sente desejos toda noite. Por isso ele recebe a tarefa de ir a uma antiga casa que fica na rua 28 de julho roubar manga. A partir daí muitas coisas sombrias acontecem. O roteiro e a narração é de Leo Leite, e os atores são Rodrigo Soares, Elisabeth Oliveira e Andreza Silva. Esse projeto foi realizado para a conclusão da disciplina Elementos da linguagem musical 2, do curso de Rádio e TV, sob supervisão do maestro da sinfônica do Recife Osman Gioia.

Leo Leite é estudante do terceiro periodo do curso de comunicação social - Rádio e TV da UFPE; produtor e repórter do Cinema 11, programa de cinema da TV Universitária.

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Regi e Renata

Regi e Renata é um trabalho de audioficção, projeto de conclusão do curso de rádio e Tv de Alexandre Guimarães e Fabio Oliveira. Conta a história de dois amigos que saem em busca do primeiro emprego.



Alexandre Guimarães é formado em Comunicação Social - Rádio e TV pela Universidade Federal de Pernambuco e atualmente trabalha na Transamerica, além de ser ator.

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domingo, 14 de dezembro de 2008

De quem é o ciúme de Bentinho?

Por Leo Leite


A pergunta que fica depois do ultimo capítulo de Capitu não é: Capitu traiu Bentinho? Nem: Ezequiel é filho de Escobar? Mas sim: de quem seria o ciúme de Bentinho?

Escobar entra na série quando conhece nosso protagonista no seminário, onde aparece dançando, característica que o diretor trouxe para o Ezequiel, o filho de Capitu, pra criar a dúvida de Bentinho. E em uma grande referência ao musical Hair, Escobar dança em cima da enorme mesa do seminário no horário da refeição. Uma mesa e um momento sagrado. Isso lembra muito a cena em que Berguer (Hair) dança na mesa da família rica, rompendo os valores da sociedade. Em Hair o personagem dança sem qualquer cuidado ou ponderação, e as pessoas em volta retiram seus pratos, velas e arranjos. Em Capitu, o personagem sobe à mesa, mas com cautela, como se rompesse valores aos poucos, devagar. Mas que valores seriam esses? Que grande afeição era aquela dos dois garotos? Seria apenas amizade? E qual foi o primeiro ciúme retratado na trama? O de Capitu!

Capitu, aliás, depois que cresceu perdeu muito da força da personagem. Não apenas pelo fato de que ela quase nunca falava, mas não tinha mais a garra da juventude. Seria isso escolha do diretor? Trouxe a imparcialidade, deixando o expectador sem saber se ela trai ou não. Mas deixa a dica de que ela não traiu e tudo era fruto da cabeça doentia de Bentinho. O ultimo capitulo veio permeado de angustias, dúvidas e um verdadeiro desenrolar psicológico, a La Machado de Assis. Um dos elementos que melhor consolidou esse dialogo, ou monologo psicológico ficou por conta da montagem. Nas narrações de Bentinho, ele começava a falar e em certos momentos sua boca parava mas as palavras continuavam e voltavam em outro corte. Como se pensamento e o ato de falar se misturassem, brilhante sacada de Luiz Fernando Carvalho.

O que falar da parte técnica? Não é de se estranhar que a fotografia, o texto e áudio estivessem brilhantes, dado os trabalhos anteriores do diretor. A trilha sonora foi uma verdadeira mistura de gêneros e gostos, dando um “que” a mais na trama. Porém as cartelas, definitivamente não agradaram. Plasticamente muito bem feitas, mas quebrava muito a linha narrativa. O cenário e o jeito trabalhado foi extasiante, ele criou milhões de composições em uma única locação: casa, rua, muro, igreja, quintal, apartamento e até um navio.

No geral a minissérie foi muito feliz no resultado final, na nova forma de contar uma estória para a TV e a mistura de linguagens. Ficamos esperando pela próximo produto do projeto quadrante. Uma pena é que as empresas não tenham interesse de patrocinar. Se não observaram apenas a Telefônica foi patrocinadora. Enquanto em jogo de futebol e outros programas menos úteis têm trocentos patrocinadores. É melhor emburrecer a população mesmo, não é?



Capitu é uma minissérie brasileira do projeto Quadrante, inspirada na obra de Machado de Assis. A direção é de Luiz Fernando Carvalho e foi originalmente exibida na Rede Globo de 9 à 13 de dezembro de 2008.


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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

"Vidas secas"

-Video Exclusivo no Esfera Rádio e TV-
"Vidas secas" é um documentário descontraido sobre a chegada da lei seca ao Brasil. Esse vídeo foi feito para a conclusão de quatro disciplinas do sétimo período do curso de Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco. A direção ficou por conta de Laila Kudsi.

Laila Kudsi é aluna do sétimo período do curso de rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco e também produtora do Nosso Jornal, telejornal da TV Universitária.

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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Capitu

por Leo Leite

Mais uma produção do projeto quadrante exibido na rede Globo: Capitu, adaptação de Don Casmurro de Machado de Assis.

Fazer uma adaptação nunca é fácil, principalmente de uma obra literária de Machado de Assis, ícone da literatura brasileira, a qual muita gente foi obrigada a ler na época de escola. Mas o primeiro episódio da micro-série de Luiz Fernando Carvalho foi bem feliz em seu desenrolar. As atuações substancialmente teatrais, maquiagem forte, figurino bem trabalhado.

A casa de Mata-cavalos é o que mais foge da realidade narrada pelo autor do livro, muito imponente. O muro da casa, desenhado a giz no chão, traz mais a leveza da relação das duas crianças. A menina escolhida para fazer Capitu, ainda nova, consegue passar a força da personagem, principalmente com a expressividade de seu “olhar de ressaca”. O pequeno Bento é que não agradou muito a primeira vista, fato não ocorrido com seu personagem mais maduro. A fotografia amarelada e de forte contraste dá um ar de páginas de livros, a montagem, bem especial, um ar de lembranças e a direção de arte o ar teatral, já citado. Provavelmente quem leu o romance sempre imaginava a figura da Capitu com mais consistência do que a do próprio Bento, certamente por ele narrar a estória. Mas aí é que tá, a estória é totalmente narrada por Bentinho, o que leva o leitor a não saber se Capitu trai ou não trai o marido, como passar essa parcialidade do personagem-narrador imparcialmente? Fica o desafio. Um ponto literário que quebra muito a narrativa é o uso excessivo das cartelas passando os capítulos, mínimos, escritos por Machado. A trilha sonora é ousada, o que torna-a, por vezes, desnecessária. Tendo em vista que Capitu é uma obra pra TV, falta muita sonorização na vinheta de passagem de blocos, o que deixa o telespectador confuso: é intervalo ou é mais um capitulo? No geral a estréia foi bastante satisfatória e não cometeu nenhum erro fatal em relação aos escritos originais. Vamos aguardar e ver até onde a ousadia e perspicácia do diretor Luiz Fernando Carvalho vai nos levar.


http://br.youtube.com/watch?v=0N7wuzvVggo

Nunca é tarde para amar

Por Natali Assunção

EUA / 2007 / 97min.
Direção/Roteiro: Amy Heckerling.
Elenco: Paul Rudd, Michelle Pfeiffer, Jon Lovitz.

Ok, mais um filme de locadora. Esse eu não decidi ver, estava na casa de uma amiga e não tive escolha. Na verdade, tinha ouvido falar muito mal dele, mas não imaginava que fosse tão ruim! Nem Michele Pfeiffer (primeira mulher gato do cinema), nem Paul Rudd (de As Patricinhas de Beverlly Hills e par romântico de Phoebe na série Friends) salvam essa “comédia romântica”.
O enredo: Rosie (Michelle Pfeiffer) é uma produtora de TV na casa dos 40 anos à frente de uma série que está declinando no que se refere à audiência. Para tentar reverter essa situação ela decide trazer um diferencial para a história, um alívio cômico. Após uma seleção sofrível ela encontra o que promete ser o mais novo nome da comédia americana: Adam, um aspirante a comediante de 29 anos.
De cara há química entre os dois que, em pouco tempo, se apaixonam. Paralelamente ao romance, há uma secretária disposta a tudo para separar o casal. Além, também, da filha de Rosie, personagem com as melhores tiradas do longa que está prestes a viver o primeiro amor, essa garotinha é único aspecto do filme que se salva, se é que se pode dizer tanto.
Outro problema que surge com o romance de Adam e Rosie é a diferença de idade entre os dois, fato que não preocupa de maneira alguma a personagem de Paul Rudd, mas parece não deixar ade Michelle Pfeiffer em paz. O problema é que mesmo essa diferença de idade não chega realmente a ser discutida ou mesma levada a sério.
Como todas as situações e personagens parecem uma grande piada fica difícil se prender ao filme. Para piorar tudo, a mãe natureza entra na trama (!). Ela começa narrando a história e acompanha todo o seu desenrolar como uma espécie de amiga imaginária da protagonista, com direito a conversas e reflexões entre as duas. Mas não, não faz o menor sentido e não tem explicação.
Nunca é Tarde Para Amar tenta discutir temas como a superficialidade do showbizz e tudo o mais que está relacionado a esse assunto, o amor entre pessoas de idades diferentes, a falsidade e a inveja, mas não chega nem perto de realmente discuti - los. O que acontece mesmo é uma compilação de piadas internas e também sem graça, nem consistência.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Roendo o ócio - Insula

Roendo o ócio é o nome da música da banda Insula que inspirou esse clipe. O video foi produzido para a conclusão de duas diciplinas do quinto periodo do curso de Rádio e TV da UFPE, fotografia e iluminação e Elementos da linguagem musical 2. A direção e produção foi de Tábata Morais, Virginia Correia, Anderson Barreto, Danielle França, Jean Santos, Mariane Bigio e Marilia Monteiro. Esse Clipe está participando do festival de video de Pernambuco e também pode ser conferido no site da Fudarpe.

Tábata Morais foi a diretora de arte desse clipe. Ela é aluna do quinto periodo de Rádio e Tv da Universidade Federal de Pernambuco e produtora da peça de teatro Tacanho.

Danielle França é aluna do quinto periodo de rádio e Tv da UFPE e é produtora e apresentado do Cinema 11.


Jean Santos é aluno de Rádio e TV da UFPE, de Desing gráfico do Cefet e produtor do Cinema 11, programa de cinema da TVU.

Anderson Barreto é aluno do quinto periodo do curso de rádio e Tv da Universidade Federal de Pernambuco.


Mariane Bigio é aluna do quinto periodo de Rádio e TV da UFPE, estagiária da Transamerica e apresentadora do cultura no ponto da TVU.

Virginia Correia é aluna do quinto periodo do curso de
Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco.



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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Contaminácio

-Video Exclusivo no Esfera Rádio e TV-
Atendendo a pedidos de alguns curiosos, posto aqui o Contaminácio, um filme feito no modelo cinema-gincana. Esse vídeo foi construído, originalmente, para a disciplina História das artes cênicas, do primeiro período de Rádio e TV da UFPE. Mistura três importantes escritores, Shiller, Goethe e Lessing, com suas estórias, tentando fazer um apanhado geral do teatro romântico europeu. O resultado final não é dos melhores, mas valeu a experiência. O processo de produção juntou alunos de diversos cursos como: música, arte cênicas, jornalismo, rádio e tv, publicidade, arquitetura, desenho e plástica entre outros. Hoje completa um ano da sua primeira exibição, e ainda é inédito na internet. Assistam. Se conseguirem, entendam!

Felipe Alberto Barbosa fez a captura dos arquivos de áudio e vídeo do curta. Ele é aluno do quarto período de ciência da computação da UNICAP. Foi a única pessoa que aceitou vincular sua imagem a esse filme.

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

REC

Espanha / 2007 / 85min.

Direção: Jaume Balagueró e Paco Plaza.
Roteiro: Jaume Balagueró, Luis Berdejo e Paco Plaza

Elenco: Vicente Gil, Manuela Velasco, Manuel Bronchud, Carlos Lasarte, David Vert, Javier Botet, Martha Carbonell e Maria Lanau .

Depois de A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project, 1999) e Cloverfield (Cloverfield, 2008), chega o espanhol, Rec, na mesma linha: estava-com-uma-câmera-na-mão-de-bobeira-até-que-uma-situação-muito-estranha-teve-início.

REC conta a história de Angela Vidal (Manoela Velasco), repórter do programa de televisão sobre comportamento, Enquanto você Dorme, sobre o que acontecem durante o horário em que a maioria das pessoas está dormindo. Em uma determinada noite, Angela sai com o cinegrafista Pablo (Pablo Rosso, também diretor de fotografia do filme) para realizar uma matéria sobre bombeiros.

A princípio, a noite não promete nada fora do normal, a repórter, inclusive, não vê muitas oportunidades de incrementar o VT até que surge um chamado, aparentemente de rotina, para socorro de uma vítima. Dois bombeiros, além de Angela e Pablo, que vão registrando tudo, chegam a um edifício onde também estão dois policiais. No prédio, alguns moradores falam sobre uma senhora do andar de cima que, aparentemente, caiu e se machucou. A equipe segue para socorrer a vítima, mas percebe que aquele não é um caso normal. A senhora em questão apresenta um comportamento peculiar e extremamente violento.

A partir daí a situação se complica, o que parecia ser um simples chamado corriqueiro se revela algo muito diferente do esperado e a noite que prometia ser pacata se transforma em horas de horror, suspense, tensão, mistério e violência devidamente registradas pela câmera frenética de Pablo.

Rec reúne uma boa história e uma boa montagem em um longa bem executado e convincente, mas como a narrativa desse filme já foi utilizada antes não se pode dizer a maneira como o filme é contado seja exatamente original, mas trata-se de um longa extremamente competente que consegue envolver e assustar. Começa sem muita emoção, mas quando a ação tem início, esse quadro muda e um clima de suspense e tensão é estabelecido.

Não espere sustos de orquestra, já que mal existe trilha sonora aqui, nem espere muitos monstros nem abuso de efeito especial. Rec utiliza alguns desses recursos, mas consegue dosá-los de forma balanceada o que contribui para um filme melhor.

Mas como já era de se esperar... Os direitos desse filme já foram vendidos e Hollywood vem com o remake: Quarentena (Quarantine, 2008). E uma continuação espanhola já começou a ser rodada. Vamos ver no que dá.

Texto de Natali Assunção

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Questão de educação

-Video Exclusivo no Esfera Rádio e TV-
Questão de educação é um video dirigido por André Lucena, tem o roteiro de Manuela Piame e a fotografia de João Marcelo Ferraz. Um rapaz está no elevador e cumprimenta uma senhora que acaba de entrar, mas ela não responde. A partir daí começa a confusão. O video foi realizado para a conclusão de quatro cadeiras do sétimo período do curso de rádio e TV da UFPE.
Justificar
André Lucena é aluno do sétimo periodo do curso de comunicação social - Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco e é assessor de comunicação da Receita Federal.

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