domingo, 21 de dezembro de 2008

Wall-E

Por Leo Leite e Bruno Mesquita

Wall-E é o nono longa da Pixar, do mesmo diretor de Procurando Nemo, Andrew Stanton. De uns tempos pra cá a Disney mudou a forma de criar filmes "infantis". Happy Feet, por exemplo, é uma experimentação que deu certo. Um pinguim que é um pinguim e não um humano transvestido de pinguim, como os leões de o Rei Leão. Onde Wall-E entra nisso?
Ele é um robô que é um robô!

Diferente da maioria dos filmes ditos infantis, nesse longa os personagens não cantam e têm sua própria linguagem. O Trabalho de som é de dar inveja em qualquer desing de som, cada movimento junto com a sonoplastia transmite um sentimento da maneira mais clara possível, fazendo você entender o que cada personagem pensa e quer sem que eles verbalizem.
Wall-E é um robôzinho que vive no poluído e acabado planeta Terra, 700 anos depois dos dias atuais. Os Humanos vivem em uma nave viajando pelo espaço, a Axiom. Onde não fazem, absolutamente, nada. Não tem relações humanas, táteis, apenas com monitores de computador que ficam em frente a seus rostos. Seus movimentos são definidos por uma cadeira flutuável que os leva para qualquer lugar na nave, fazendo de seus habitantes verdadeiros gordos sedentários.

Não deixando de frisar que a baixa gravidade também contribui para isso. Wall-E vive sozinho na Terra quando aparece EVA, uma sonda espacial buscando alguma forma de vida que faça fotossintese para que o planeta seja recolonizado. Como já era esperado, os dois robôzinhos se apaixonam e vivem uma diferente estória de amor. Outro ponto a favor da produção é a preocupação de concientização com o meio em que vivemos. E os nossos aplausos vão para a baratinha, que segundo a ciência seria a única sobrevivente perante a devastação terraquea, hilariantemente retratada no filme.

Depois de ver o filme todo, resta uma dúvida: se os habitantes na nave não tinham relações táteis, de onde surgiram aquelas crianças na nave?

Wall-E um filme com muitos pontos favoravéis que vale a pena assistir, além de encontrar dois curtas disponiveis nos bõnus do DVD.

www.esferartv.blogspot.com

2 comentários:

Anônimo disse...

È eu adimito que esse filme me deu inveja.Eu nunca assiste um filme tão interessante como este.Eu so não achei tão bom por causa de um erro trágico que foi citado por leo leite e Bruno na critica deles "se os habitantes na nave não tinham relações táteis, de onde surgiram aquelas crianças na nave?" mas fora isto o filme foi super interessante (sensacional).

Leo Leite disse...

muito bom o "relações tateis"...