sábado, 28 de fevereiro de 2009

Modo Folia

Depois que o carnaval acaba realmente fica dificil retomar a rotina do trabalho. Mas o que se tem a fazer é desligar o modo folia, se conseguir... Esse curta fala disso, Leandro tenta mas nao consegue voltar 100% ao trabalho, depois do carnaval. A direção é Pedro Ciampolini.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Vencedores do oscar 2009

Melhor filme: Quem quer ser um milionário?


Melhor diretor: Danny Boyle















Melhor ator: Sean Penn





















Melhor atriz: Kate Winslet





















Melhor ator coadjuvante: Heath Ladger













Melhor atriz coadjuvante: Penelope Cruz




















Melhor Longa de animação: Wall-E



















Melhor longa em lingua estrangeira: Departures



















Melhor Roteiro original: Milk

Melhor roteiro adaptado: Quem quer ser um milionário?

Melhor direção de arte: O curioso caso de Benjamin Button

Melhor fotografia: Quem quer ser um milionário?

Melhor mixagem de som: Quem quer ser um milionário?

Melhor edição de som: Batman o cavaleiro das trevas

Melhor trilha original: Quem quer ser um milionario?

Melhor canção original: Jai ho

Melhor figurino: A duquesa

Melhor doc de longa metragem: Man on wire

Melhor doc de curta metragem: Smile pinki

Melhor edição: Quem quer ser um milionário?

Melhor efeitos especiais: O curioso caso de Benjamin Button

Melhor maquiagem: O curioso caso de Benjamin Button

Melhor curta de animação: La maison en petits cubes

Melhor curta metragem: Spielzeugland

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Foi Apenas Um Sonho ( Revolutionary Road)

Por Natali Assunção

EUA / Reino unido / 2008 / 119min.
Direção: Sam Mendes
Roteiro: Justin Haythe
Elenco: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet, Kathy Bates

Após pouco mais de dez anos os protagonistas de Titanic, filme que mais arrecadou dinheiro até hoje em Hollywood voltaram a contracenar. O resultado é o mais recente filme de Sam Mendes (Beleza Americana), Foi Apenas Um Sonho, uma ótima maneira de repetir a dupla.
O longa é uma adaptação do livro de Richard Yates, que eu, infelizmente, não tive a oportunidade de ler, portanto nada de comparações. O longa nos apresenta a história de Frank (Leonardo Dicaprio – muito bom!) e April (Kate Winslet – ótima como sempre), desde o dia em que eles se conhecem, passando pelo ápice da paixão e do amor até os primeiros sinais de problemas.
A primeira fase do relacionamento é apresentada ao espectador de maneira não-linear através de seqüências que retratam os dois jovens se conhecendo, morando juntos e iniciando uma vida em comum. A partir de mais ou menos da metade do filme a história torna a ser narrada linearmente.
Frank e April são jovens promissores que se destacam dos demais moradores do subúrbio de Nova York, local onde os dois passam a morar no início da vida conjugal. Não apenas são vistos de maneira especial pelos vizinhos e companheiros de trabalho, como eles próprios se vêem desta forma. Por alguns anos levam uma vida pacata. Frank trabalha na empresa onde o seu pai trabalhou por anos, local que ele odeia, enquanto April se torna uma atriz frustrada que cuida da casa e dos filhos.
Esta rotina acaba trazendo complicações para os dois lados e quando tudo está prestes à ruir, os dois decidem dar uma guinada e resolvem se mudar para Paris em busca de novos ares. Lá, ela poderá trabalhar enquanto ele – finalmente- terá tempo para pensar, estudar e decidir o que realmente quer fazer da vida.
Apesar das expectativas, os planos nem sempre acontecem como planejado e o casal vai ter que enfrentar muitos contratempos até decidir que rumo seguir. Foi Apenas Um Sonho destrincha magistralmente os altos e baixos da vida de um casal em crise, o marasmo de uma existência conformada e, ainda assim, inquieta e o vazio de quem não se encaixa, não se identifica com a vida que tem, além de expor o conformismo e o medo que impedem que as pessoas se arrisquem.
Afinal o que é certo? Qual é o caminho correto? Quais são as etapas a seguir? O que é realmente seguro? Um emprego intragável? Uma viagem? Planos? Quem sabe? O filme provoca todos estes questionamentos e muitos outros de maneira exemplar através de um roteiro bem elaborado, uma trilha sonora marcante e envolvente e, também, da atuação de todo o elenco. Destaque para Kathy Bates no papel da corretora da vizinhança e seu filho, John (Michael Shannon), um ex-matemático que enfrenta um tratamento psicológico e que sofre as conseqüências de certos tratamentos mentais. John é o louco mais são do filme. É ele quem enxerga a verdade por trás das nuances e que não tem vergonha de vomitá-las na cara de quem estiver mais próximo. Sam Mendes também não tem medo de expor estas feridas para os seus espectadores, nem de cutucá-los com todas estas verdades.


Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total, toda quinta-feira, às 16h10min, no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela também assina o blog www.doliquidificador.blogspot.com.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Dúvida (Doubt)

Por Leo Leite


Drama / 2008 / 104 min.
Direção: John Patrick Shanley
Roteiro: John Patrick Shanley
Com: Meryl Streep, Philip Seymour Hoffman, Amy Adams, Viola Davis, Lloyd Clay Brown, Joseph Foster, Bridget Megan Clark, Lydia Jordan, Paulie Litt, Matthew Marvin, Evan Lewis



Depois de ter sido indicada 15 vezes ao prêmio de melhor atriz no Oscar, não é se espantar que Meryl Streep esteja deslumbrante no filme do diretor John Patrick Shanley, Dúvida. A interpretação dela, como sempre, é viceral passando de uma emoção para outra belissimamente, como só a camaleoa do cinema, Meryl Streep, conseguiria. Nos primeiros minutos de filme o expectador já fica com medo daquela freira rígida, recordando os tempos de escola.

A história se passa dentro de um colégio religioso, onde Meryl Streep vive a irmã Aloysius, reitora do local. O olhar da freira deixaria até Miranda Priestly (O diabo veste Prada) com medo. O padre Flynn (Philip Seymour Hoffman) é o responsável pela paróquia, ele se dá muito bem com um aluno negro, único da instituição. Há também a irmã James (Amy Adams), professora dos jovens, que traz toda a ingenuidade e inocência do filme.

Quando a reitora toma conhecimento do protecionismo que o padre tem em relação ao menino negro, começa uma verdadeira caça as bruxas atrás do sacerdote, querendo provar que ele aliciou o menor. O filme é narrado com cenas longas e dramáticas, seguradas por uma boa direção, fotografia, mas muito mais pela interpretação dada aos personagens. Esses diálogos enormes é o que deixam as dúvidas nos expectadores. Muita coisa é dita de forma clara, e muita coisa é dita de forma abstrata ou hipotética. Será que o padre aliciou o jovem aluno? Será que tudo não está dentro da cabeça da freira? Não seria a intenção dela expulsar o garoto da escola? Muitos questionamentos surgem. Essa atuação de muitas emoções revela uma irmã Aloysius de carne osso, que pode chorar, ser dura, ser frágil, acertar e errar.

A fotografia do filme monta um clima claustrofóbico, a direção de arte é simples sem muito rebuscamento, definitivamente é a atuação que segura o filme do inicio ao fim.

Vejam o trailler desse longa.

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Leitor (The Reader)

Por Leo Leite

Direção: Stephen Daldry

Genero: Drama/Romance

Elenco: Ralph Fiennes, Kate Winslet, David Kross, Bruno Ganz, Lena Olin.

Mais um concorrente a melhor filme no Oscar 2009, além de concorrer o prêmio de melhor atriz para Kate Winslet.

No inicio um filme silencioso revelando os dois personagens principais: Hanna Schmitz (Kate Winslet) e Michael Berg (David Kross). Eles vivem na Alemanha dos anos 50 pós-segunda guerra.

O garoto que está andando na rua e não se sente bem, ao parar em uma viela para vomitar recebe a ajuda de uma mulher. Tempos depois da quarentena do jovem doente ele volta para agradecer a Hanna, a mulher que cuidou dele. A partir daí se desenvolve um romance entre os dois, mesmo com a diferença de idade. Esses personagens desenvolvem uma relação de confiança, convivência e troca. Enquanto ela o ensina as malicias da vida com uma mulher, ele, em troca, lê para ela. O filme vai se desenvolvendo de forma bem poética, e o sexo é passado de maneira pura e lírica.

A dama se apaixona não só pelo garoto, mas pelos livros clássicos da literatura alemã (e outras) que ele lê para ela, que é analfabeta. Com o tempo Hanna desaparece de sua vida e o reencontro ocorre oito anos depois, quando ele é um estudante universitário de direito e ela ré em um jugamento por ter cometido crimes de guerra contra judeus. Com vergonha de dizer que não sabe ler, a mulher aceita a condenação de uma prisão perpetua.

O filme é baseado na obra do escritor Bernhard Schlink, a direção é de Stephen Daldry, que também concorre como melhor diretor por esse longa. Ele dirigiu filmes como Billy Elliot e As horas.

Kate Winslet é uma grande concorrente ao prêmio de melhor atriz sem dúvida nenhuma, aliás a única dúvida que pode tirar a estatueta de Kate é A dúvida, filme onde Meryl Streep também está concorrendo na mesma categoria. A Hanna de Winslet passa uma sensibilidade, ingenuidade, experiência e poesia únicas, deixando o expectador angustiado durante todo o decorrer da história. A fotografia do filme também fala por si só diversas vezes, ajudando ainda mais a criar o clima dramático da situação. E nesse ponto também entra a direção de arte, que constituiu um ambiente fechado e convidativo onde ocorre o romance dos dois. Uma casinha modesta, alguns móveis em madeira rústica simples, uma banheira de porcelana e uma janela onde o sol entra.

Ta aí mais um filme que não vai sair na noite de 22 de fevereiro com as mãos abanando. O longa já está nos cinemas de todo Brasil, acompanhem o trailer.

E pra quem gosta de ler o livro antes de ver o filme, disponibilizamos aqui uma versão em espanhol para download.

Clique aqui


Leo Leite é estudante do curso de comunicação social com habilitação em Rádio e TV e é produtor e repórter do Cinema 11, programa de cinema da TV Universitária.


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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Melhor canção original (Oscar 2009)

Muitos filmes se eternizam por suas trilhas sonoras, ou alguma música que marcou. Por isso o Oscar não só premia a melhor trilha sonora original como a melhor música. Esse ano temos três concorrentes. Jai Ho (slumdog millionarie), O Saya (slumdog millionarie) e Down To Earth (Wall-e). estamos disponibilizando o clipe da três aqui no Esfera Rádio e TV.






sábado, 7 de fevereiro de 2009

Quem quer ser um milionário? (slumdog millionaire)

Por Leo Leite

Direção: Danny Boyle

Gênero: Drama

Duração: 120 min.

Elenco: Dev Patel, Anil Kapoor, Freida Pinto, Saurabh Shukla, Rajendranath Zutshi, Jeneva Talwar.

A corrida pelo Oscar já começou, e quem não quer levar o prêmio de melhor filme? Slumdog Millionaire é um forte concorrente nessa disputa, dirigido por Danny Boyle diretor de A praia e Alerta solar.

O filme narra a estória de Jamal Malik (Dev Patel) um garoto indiano de 18 anos que participa de um programa de TV de perguntas e respostas. Ao chegar quase na final do jogo ele é preso e torturado, suspeito de trapacear. Afinal como um menino que passou toda sua infância na favela poderia ter tais conhecimentos?

Durante seu interrogatório ele vai revelando fatos de sua vida que explicam como ele sabia as respostas, e como não sabia a resposta da ultima questão. Jamal sempre viveu com seu irmão Salim, se envolvendo com tráfico de drogas e perigosos traficantes. Nesse caminho ele conhece a menina Latika, por quem se apaixona. Esse amor (como todo romance, raras exceções) é impedido por diversos fatores, por isso o garoto quer participar do jogo, para que ela o veja na TV.

O roteiro é baseado na história de um indiano analfabeto que levou o prêmio de 20 milhões de rúpias no programa "Who Wants To Be A Millionaire?", chocando toda a população.

O roteiro do longa é bem construído, tem uma narrativa fragmentada com vários flashes de tempo. O que deixa o expectador dentro da cabeça de Jamal com suas angustias e suas lembranças. Assim vai se construindo uma interação que deixa a tenção do final cada vez mais forte.

O longa foi todo rodado na Índia, o que deixou o filme natural. A fotografia aposta em ângulos alternativos e diferentes, como planos desalinhados. A interpretação dos atores passa por diversos clichês durante todo o filme, mas nada que comprometa a beleza da trama. Mas o que realmente chama a atenção e deixa qualquer expectador de boca aberta é a edição, que se desenvolve no ritmo em que você pisca seus olhos. Era isso que toda edição tem a incumbência de fazer, para que as imagens não cansem e sim agradem. Cortes simples, intensos e que falam por si só.

A produção, de 15.000.000 de dólares, já levou quatro estatuetas no Globo de Ouro e está concorrendo a dez no Oscar 2009, sem dúvida não levará todas, mas também, não sairá de mãos vazias. E pra quem ficou com vontade de ver, o filme está previsto para estrear no Brasil no dia 06 de Março de 2009.


Leo Leite é estudante do quarto período de Rádio e TV na UFPE, já foi produtor do Opinião Pernambuco na TVU e hoje é produtor e repórter do Cinema 11, programa da mesma emissora.


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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A Maquiagem que leva ao Oscar

Por Douglas Guerra

É praticamente duro o páreo em que se encontram os responsáveis pela premiação mais respeitável do Cinema. Este ano, três grandes produções foram indicadas ao prêmio de Melhor Maquiagem no Oscar: "Hellboy II – O Exército Dourado", "Batman – O Cavaleiro das Trevas" e "O Curioso Caso de Benjamin Button". Para o público que passa em média uma hora e meia em frente às telas do mundo todo, fica quase impossível revelar quão minucioso é o processo de caracterização de cada personagem. Um trabalho de poderosa atenção e de intenso estudo, valendo ressaltar.

Quem assistiu Hellboy ficou encantado com os efeitos presentes nos personagens. A riqueza de detalhes foi tanta que as críticas baseadas na fidelidade à história real garantiram ao filme alcançar a excelência quanto às bilheterias. As horas gastas na composição das maquiagens revelaram um padrão de qualidade tão rígido que só contribuiram para dar mais confiança aos atores em seus devidos papéis. Nunca eles se sentiram tão à vontade com um trabalho tão demorado. Isso ficou bem visível nos resultados.


Em Batman, a maquiagem do Coringa era formada por três pedaços de silicone, que levaram uma hora para serem aplicados. O estilo realista com que é dirigido o filme é a influência sobre a nova encarnação do vilão. Seu sorriso com cicatrizes nos cantos da boca, cobertas por um batom borrado, a maquiagem mal passada no rosto e os cabelos verdes desarrumados ressaltaram o aspecto escuro e sujo do criminoso mais temido de Gotham. Nesta produção, a equipe de caracterização também merece a atenção especial quanto à maquiagem do ator Aaron Eckhart, depois que ele interpreta "Two Face". Sensacional, uma réplica perfeita de um rosto humano, destruído pelo fogo, compõe o personagem. No fim, a totalidade acaba sendo convincente demais, o que serve de lição para muita gente, mostrando que a maquiagem ainda tem muito a ensinar aos viciados em efeitos especiais.

Quem diria, Brad Pitt envelheceu no cinema. A ousadia dos criadores de O Curioso Caso de Benjamin Button mostraram a grandeza e a importância de se encarar com afinco a criação de um personagem. Diariamente cinco horas eram necessárias para concluir a maquiagem que iria compor Button. Orçado em US$ 150 milhões, o filme apresenta maquiagem e efeitos impressionantes. Brad Pitt teve de se empenhar bastante para atuar nele, interpretando o protagonista do começo ao fim de sua vida. Este foi o desafio lançado à equipe do longa, que criou próteses com o intuito de realçar o envelhecimento e também o rejuvenescimento do personagem ao longo da história. Além disso, o diretor optou por utilizar dublês de corpo para o ator, que permanecia responsável pelas expressões e falas de Benjamin.

Resta agora aguardar o dia em que essa disputa encontrará o final. Seria justo premiar o trabalho impecável presente em cada um dos filmes. Mas a tradição recomenda a escolha de um só. Dúvida cruel. Ninguém gostaria de se encontrar agora na pele de um dos jurados.



Douglas Guerra é aluno de publicidade e propaganda da Universidade Católica de Pernambuco, maquiador e produtor de moda e fotografia. Mais detalhes no blog www.umrostobonito.blogspot.com


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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sim Senhor (Yes Man)


Por Natali Assunção

EUA / 2009 / 104min.
Direção: Peyton Reed.
Roteiro: Nicholas Stoller, Jarrad Paul e Andrew Mogel.
Elenco:
Jim Carrey, Zooey Deschanel, Molly Sims


Apesar da completa falta de boas expectativas, ou melhor, de qualquer expectativa em relação a Sim Senhor, fui conferi-lo no último fim de semana e, apesar não ter sido muito bom eu, ao menos, estava em uma sala confortável com cadeiras reclináveis (sim, isso consola).

Vamos ao enredo mirabolante: Jim Carrey (O Máscara, Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças e a quem eu prefiro como ator dramático, devo admitir) é Carl Allen, um homem divorciado há dois anos completamente fechado para a vida. Nada o instiga ou o interessa e absolutamente nada o anima. Seus dias são uma sucessão de afazeres realizados em plena solidão. Ele foge de tudo e todos, inclusive dos amigos para “desfrutar” apenas dele mesmo. Em suma: uma pessoa negativa. Até que um dia reencontra um antigo amigo que o leva a uma palestra que o faz mudar. A partir daí ele percebe que precisa se abrir para o mundo e dizer sim para as oportunidades... O problema é que Carl não consegue dosar bem sua nova ideologia e acaba levando a palestra muito ao pé da letra... Isso o leva a situações inusitadas enquanto ele completa a sua jornada de descoberta do mundo.

Jim Carrey está... Jim Carrey, com todos os cacoetes que o tornaram famoso. Não que eu não achei graça, mas não me leva ao delírio com freqüência. Particularmente, adoro O Mentiroso e O Máscara, mas o enredo de Sim Senhor realmente não ajuda... O longa é uma sucessão cansativa de situações supostamente cômicas sem muito sentido. A questão é que o filme tem cenas engraçadas, mas para quem já viu o trailer (problema de muitas comédias) muito da surpresa não existe mais.

Além disso, há Zooey Deschanel (Fim dos Tempos) um tanto insossa, mas que ajuda quando aparece cantando com a banda Munchausen by Proxy, criada para o filme. A impressão que eu tenho (desde o primeiro teaser) é que alguém viu uma cena de O Mentiroso (não lembro direito qual) onde o personagem de Jim Carrey não pode afirmar (ou negar, não tenho certeza) uma determinada coisa por causa da sua incapacidade momentânea de mentir e ficou com isso na cabeça: “seria legal fazer um filme assim, sobre um cara que não pode dizer não” e ficou guardando até aparecer este argumento que, sejamos honestos, poderia ter ficado na gaveta mesmo.

No fim das contas Sim Senhor rende algumas risadas e tem momentos engraçados, mas que não são suficientes para segurar o filme.


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