terça-feira, 28 de outubro de 2008

Espelhos do Medo (Mirrors)

EUA/Romênia / 2008 / 110min.

Direção: Alexandre Aja.

Pegue Jack Bauer mais conflitos emocionais. Coloque-os em um ambiente escuro, abandonado, assustador e assombrado, acrescente uma trilha sonora daquelas com indicações dos momentos de susto e que pontua absolutamente cada momento da narrativa. Mais uma pitada de efeitos especiais, sangue à gosto, um mocinho em busca de uma solução que tem tempo contado e... Pronto! Espelhos do medo! Com essa fórmula você tem um filme de terror daqueles bem engraçados. Tudo bem, quando eu decidi ver esse filme eu não esperava uma obra prima, mesmo assim, deixou muito a desejar. E olha que gosto de filmes de terror. Bom, o longa conta a história de Ben (Kiefer Sutherland, da série 24 horas), um detetive atormentado, alcoólatra e deprimido. Após uma situação traumática, ele está no fundo do poço: dormindo no sofá da irmã, separado da esposa e dos dois filhos e afastado do cargo. Para tentar voltar aos eixos Ben consegue um emprego de vigia noturno em uma loja abandonada, incendiada há cinco anos. Até aí tudo bem. O problema é que de cara ele percebe que o tal lugar não é normal e coisas muito estranhas começam a acontecer, mas não se preocupe, não há riscos de oespectador não perceber o que se desenrola na tela. Tudo no filme é apresentado de maneira bem óbvia e mastigada. Ou seja, nada de terror psicológico, mas muitas tentativas de sustos com música e muitos efeitos especiais. O negócio é que os espelhos dessa loja começam a atormentá-lo para que ele os ajude a desvendar um mistério. Para que isso aconteça, Ben começa a ser perseguido em qualquer lugar que possua um espelho ou qualquer coisa que reflete imagens (e você vai perceber como essas coisinhas estão em TODO lugar). E para que ele se empenhe mais ainda nessa busca, as pessoas que o rodeiam também entram na roda. A partir daí ele tenta convencer pessoas de que não está louco, tenta desesperadamente desvendar o tal mistério, a fim de salvar vidas, corre contra o tempo... Tudo isso para descobrir que o mote do filme é completamente sem sentido e nada interessante. (Não que isso não fosse de se esperar). Em compensação,é importante registrar aqui que esse não é o pior filme do mundo (tratando-se desse gênero), mas está muito longe de ser bom. É como eu disse logo no começo, é mais um filme daqueles de terror que matam você de rir.

Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total toda quinta-feira às 16h10min no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Estrada

Estrada é um curta metragem que conta a história de dois casais que estão indo viajar para um sitio. Durante a viagem eles fazem diversos planos. Esse filme foi dirigido pelo gaucho Jorge Furtado, e no elenco vemos Debora Bloch e Pedro Cardoso.

Jorge Furtado é gaucho, parcialmente auto-didata, cursou medicina, psicologia, jornalismo e artes plasticas. Foi um dos fundadores da casa de cinema de Porto Alegre e dirigiu os longas O homem que copiava, Meu tio matou um cara e Saneamento básico. Fez também diversos trabalhos na Tv, como diretor e roteirista.

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Um ponto três

Um ponto três é um vídeo experimental dirigido por Filipe Andrade e Jean Santos. O vídeo mostra um dia na vida de uma garota numa cidade grande e todo seu caos e sua relação com o telefone. Quem estaria do outro lado da linha?


Filipe Andrade é estudante de Design Gráfico no CEFET-PE e também do primeiro período do curso de comunicação social - Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco.

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Mais uma produção do Boneca de Pano

Os cursos de comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco têm gerado bons frutos. Esse é o caso das meninas da Boneca de Pano, Alba Azevedo e Nara Viana, que estão cursando o último período de Radialismo e TV e, por isso, já começaram a desenvolver um projeto de conclusão de curso. As duas estão dirigindo a adaptação homônima do conto de Carlos Drummond de Andrade, Depois do Jantar. Esse é um projeto antigo, mas que veio bem a calhar no último período da faculdade. Pois bem, a autorização foi adquirida, o texto foi adaptado e uma seleção de atores foi realizada. Estão no elenco: Giordano Castro (ator e estudante de artes cênicas da UFPE), Pedro Dias (da peça O Circo Ratatan) e Germano Haiut (do filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias). As gravações aconteceram nos dias 14, 16 e 17 deste mês. Foram duas locações: o Sítio da Trindade e um edifício localizado na Rua do Futuro. Para a realização desse projeto foram providenciados: segurança da Polícia Militar, autorizações e a movimentação da EMLURB (Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana). Já em relação aos equipamentos, a dupla estabeleceu uma parceria com a Cabra Quente, que forneceu toda a estrutura necessária para que o curta fosse realizado. Durante esses dias (e até mesmo antes deles) todos os problemas possíveis e imagináveis aconteceram (como tem que ser sempre), mas todos foram contornados e, apesar dos muitos imprevistos, o cronograma foi cumprido e todas as cenas foram filmadas. Por isso, já posso adiantar que a Boneca de Pano Produções vem trazendo coisa boa. Um curta metragem de ficção recheado de boas atuações, humor e sarcasmo. E para quem quiser conferir Sobre Duas Rodas, último trabalho das meninas: http://esferartv.blogspot.com/2008/10/sobre-duas-rodas.html.

Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total toda quinta-feira às 16h10min no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A solidão segundo Clarice

Dona de uma obra singular, personagens introspectivos e universais, assim Clarice Lispector foi consagrada uma das maiores figuras da literatura Brasileira. “A solidão segundo Clarice”, é um vídeo feito por estudantes da UNICAP e faz uma análise da solidão na obra da escritora. A direção ficou por conta de Marcelo Pichito com produção de Viviane de Souza para a disciplina de Televisão II do curso de jornalismo. O vídeo é inédito na Internet e foi exibido no Cinema 11 em 2007.

Viviane de Souza foi responsável pela produção desse vídeo, é jornalista, formada pela Universidade Católica de Pernambuco. Atualmente é uma das jornalistas que compõem a equipe do Nosso Jornal, exibido as 21h25 na TV Universitária.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Figuras de linguagem nos desenhos da Disney

No intuito de apresentar um trabalho para a disciplina de português 4, do segundo período de Rádio e TV, o grupo: Leo Leite, Elaine Izidoro, Silas Alexandre, Rodrigo Vilela, Renata Alves e Janaina Luiza analisaram desenhos e filmes da Disney buscando suas figuras de linguagem e a necessidade delas para a cena. Assim originou-se esse vídeo, que traz alguns clássicos da Disney e personagens bem representativos.

Leo Leite foi o editor e roteirista desse vídeo, ele é aluno do terceiro período de comunicação social - Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco e produtor do Cinema 11, programa de cinema da TV Universitária.

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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O mundo dos sonhos

Esse video foi realizado em fevereiro de 2006, por Leonardo Cesár Velozo. Narra a estória de um menino que não gostava de fazer nada que seus pais mandavam e desejou ir para um lugar onde nunca recebesse ordens. Esse curta foi feito em 3D.

Leonardo César Veloso, formado em Marketing pela Universidade de Brasília, Diretor de Arte e animador. Profissional de TV, desenvolve a programação visual da TV Câmara (Canal Legislativo Público). Mas seu verdadeiro sonho é a criação e divulgação da animação infantil nacional, tendo realizado (de forma independente) alguns trabalhos nessa área, como os curtas O Mundo dos Sonhos e Lelo e Lila (em produção). Contato: lyon_cesar@yahoo.com.br

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

A bela e a Fera (The Beauty and the Beast)

EUA / Animação / 84 min / 1991.


Por Natali Assunção


Para comemorar o dia das crianças, o cinema Rosa e Silva preparou uma programação especial que segue até o dia 16 deste mês com filmes infantis, animações e algumas sessões nacionais. Nada melhor do que comemorar o dia 12 de outubro com uma sessão do clássico da Walt Disney, de 1991, A Bela e a Fera. Em uma sala quase vazia pude vivenciar um pouco mais de uma hora de nostalgia, relembrar músicas, sorrisos e momentos. E sim, esse filme continua tão bom hoje quanto há 17 anos. E funciona até melhor na sala escura do que em casa.

A Bela e a Fera é um conto de fadas que apresenta a história de um príncipe arrogante, egoísta e pretensioso que, como punição pelo seu comportamento, é amaldiçoado. Ele é transformado em uma fera, já seus criados se tornam objetos do lugar, até mesmo o seu castelo cai na maldição, tornando-se um local escuro e sombrio. A única maneira de reverter a situação é o príncipe aprender a amar e ser amado até que caia a última pétala de uma flor encantada. Diante de tal situação a fera se isola do mundo até que encontra Bela, sua única esperança de voltar a ser quem era, o que gera novos desafios para a Fera. Essa é, na verdade, uma história simples e convencional. Os personagens são bem definidos e nada surpreendentes, dividem-se em mocinhos e bandidos e tudo é pontuado com muita música, mas o fato é que se trata de uma animação encantadora, mesmo hoje. Desde o seu lançamento até os dias atuais, muita coisa mudou no mundo dos desenhos animados: técnicas, estilos e maneiras de contar as histórias. Até mesmo o público alvo foi ampliado e diversificado, mas é verdade que filmes como esse ainda impressionam e apresentam um diferencial que encanta qualquer platéia. Claro que existe aí o fato sentimental já que essa é umas das tramas que me acompanharam durante a infância, mas a qualidade de uma obra como essa não pode ser negada. Devo admitir, essa sessão foi uma ótima maneira de comemorar o dia das crianças. Durante 84 minutos, pude reviver meus seis anos. Acho que muita gente pôde. Agora quero aproveitar a oportunidade para assistir Bambi porque esse, por incrível que pareça, eu nunca vi. “Meio” sentimental esse post.


Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do CBN Cinema toda quinta-feira às 16h10min no programa Cinema Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.


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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tinha uma rolha no meio do caminho

Tinha uma rolha no meio do caminho é um vídeo animação 3d feito em maya, pelo paulista Ricardo Vismona. Um garotinho está andando pela rua e se depara com uma garrafa e uma rolha, para ver o que acontece veja o vídeo.

Ricardo Vismona é designer, formado em Comunicação Visual pela Faculdade de Artes Plásticas da FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado-SP, diretor de arte e dono da produtora de web sites Plank. Depois de formado passou a estudar animação, hoje produz curtas em 3d como hobby e pretende fazer disso, um dia, seu ganha pão.
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domingo, 12 de outubro de 2008

Criança e Televisão no Brasil

Por Leo Leite

As gerações passam e a televisão evolui, ou será que não? Na época dos nossos pais os programas que mais faziam sucesso eram Vila Sésamo e Balão Mágico. Vila Sésamo estreou em 12 de outubro de 1972 e era exibido pela Globo e pela TV Cultura, uma parceria que se deu por falta de estúdios para gravar a série. No ano de 1974 a Globo passou a exibir sozinha o programa. Mesclava diversão, educação e humor, tinha personagens reais e bonecos, inspirado em Sesame street, programa norte americano. A estória se passava numa vila operária onde morava Garibaldo, um pássaro gigante; o Funga-funga, um elefante esquisito; que conviviam com as crianças e adultos de lá. Em 1977 os custos do programa subiram muito e o contrato com a TV americana terminou, trazendo, assim, o fim das exibições. Com o fim de Vila Sésamo a Rede Globo passou a produzir e exibir o Sitio do Picapau amarelo, inspirado na obra de Monteiro Lobato. O sitio já era sucesso desde a época da extinta TV Tupi na década de 50 onde foram 360 episódios apresentados. De 1964 até 1969 o sitio era exibido na TV cultura e depois na Bandeirantes. Durante todo o período de na Globo os personagens permaneciam sempre os mesmos mas os interpretes sempre eram trocados. Em 2001 a globo resolveu trazer o programa de volta num formato de novelinha, repaginando os personagens dando um ar mais moderno as estórias. De 1983 a 1986 o que fazia sucesso com a garotada era a turma do Balão mágico, um grupo musical de crianças que ganhou seu espaço na TV brasileira, criando diversas músicas que estão na cabeça de todos até hoje, de quem curtia a época e dos mais jovens.

Ainda nessa época, a apresentadora Xuxa tinha seu programa da Manchete, o clube da criança, programa de jogos, brincadeira e desenhos. Mas foi em 1986, quando assinou contrato com Globo, pra fazer o Xou da Xuxa, que ela consolidou sua carreira. O Xou era diário, como de costume Xuxa descia de sua nave cor-de-rosa e as crianças corriam para tomar o café da manhã com ela. No palco ficavam as paquitas, assistentes de palco da loira, as irmãs metralha e os personagens Praga e Dengue. Ela sempre passava mensagens positivas ao seu público durante a sua companhia matinal, no programa havia provas, brincadeiras, atrações musicais e os convencionais desenhos animados como He-man, She-ha e Caverna do dragão. A atração permaneceu de pé durante sete anos, e nesse período Xuxa juntou 139 discos de ouro, 52 de platina e 10 de diamante com seus sucessos. A partir de 1993 entrou no ar o TV colosso, subistituindo o Xou da Xuxa. O programa era uma metalinguagem do dia-a-dia de uma emissora de televisão comandada por cachorros. A cadela que ficou mais famosa nessa época era a produtora Priscila, mas quem não se lembra do Gilmar, Capachão, Malabi ou JF? Seguindo, ainda, a receita da rainha dos baixinhos, o programa também era mantido pelos desenhos animados entre as estórias superdivertidas, a direção era por conta de Cao Hambúrguer. Enquanto isso no SBT, duas apresentadoras loiras se destacavam: Eliana e Angélica. Angélica foi apresentadora do clube da criança e outros programas da Manchete, já era reconhecida como apresentadora infantil, depois passou para o SBT assumindo o Casa da Angélica, programa que já teve vários horários na grade, um programa de auditório, com desenhos, jogos e brincadeiras, com o tempo a loura passou a apresentar nas tardes da semana o game-show Passa ou repassa e o TV animal, ambos os programas apresentados por Gugu anteriormente e Eliana posteriormente. Muito sucesso ela fez lá, até ir para a Globo no ano de 1996. Durante isso Eliana apresentava o Bom dia e Cia, junto de seu computador Flics e do fantoche Melocoton. Sentada numa bancada ela chamava os desenhos, cantava suas músicas e ensinava as crianças a criarem seus próprios brinquedos e coisas interessantes. Ainda nesse tempo, havia a vovó Mafalda, que é considerada o primeiro travesti a apresentar um programa para crianças, o Sérgio Mallandro com seu programa, também de auditório, e a Mara Maravilha, todos dividindo a manhã do SBT. A ida de Angélica para a Globo, trouxe uma nova estética de programação para as crianças: a novelinha infantil. Ela, sozinha, segurava a manhã da Globo com o seu auditório Angel Mix, seguindo a mesma receita, que até então dava certo (desenhos – jogos – música). E a partir das 11 da manhã, as crianças acompanhavam o Caça Talentos, a estória da fada Bela, que foi do mundo mágico para o mundo real e se transformou em uma produtora de TV. O grande dilema de Bela, é que ela não era 100% fada, e se ela se apaixonasse por alguém não poderia beija-lo, caso contrário deixaria de ser fada e esqueceria toda sua vida no mundo mágico e dos seres encantados. A nova receita deu certo, e o programa rendeu 500 capitulos. Mesmo apaixonada por Arthur, Bela decidiu que continuaria sendo fada. Tentando a mesma fórmula, veio Flora encantada, onde a loirinha vivia Flora, uma garota que possuía uma bolsa mágica e protegia a floresta das maldades de Gana Ganância, com a ajuda de seus amiguinhos (bonecos e crianças), a série lançou o ator Leonardo Miggiorin. A resposta não foi tão boa quanto anteriormente. Com o tempo o Angel mix foi se transformando, e perdendo espaço (físico mesmo) e o palco se tornando cada vez menor, até a loira chegar a apresentar o programa no Chroma key. Enquanto isso o SBT exibia o TV Cruj e Chiquititas. Tv Cruj era um programa “secreto”, onde crianças se disfarçavam e iam a um clubinho super-secreto onde entravam no ar para chamar os desenhos da Disney, e Chiquititas foi considerada a primeira novela que trazia crianças como personagens principais. A novela girava em torno de um orfanato, as gravações eram feitas na argentina e durou 5 anos no ar. O formato era bem parecido com o estrangeiro “Carrossel”, que se passava numa escola, contando as aventura da professora Helena e seus alunos. Depois que todos esses programa saíram do ar, começou a decadência da produção infantil pra TV brasileira, a tentativa da retomada veio com Bambuluá, inspirada na obra “A princesa de Bambuluá” de Câmara Cascudo. Uma cidade dos sonhos que disputava território com Magush, a cidade das sombras. Mas uma vez uma novelinha da Angélica com aventuras, fantasia, magia e efeitos especiais. Durante as manhãs da Globo quem apresentava a programação eram crianças que trabalhavam na TV Globinho, a emissora da cidade, e durante a metade do programa era exibido a novelinha de 20 minutos, compilada aos sábados. Depois do último capitulo a TV Globinho continuou, transformando-se num programa de verdade, apresentado por cinco atrizes no fundo de Chroma key, no estilo Cabeça–Desenho. Como é até hoje comandado por Giovanna Tominaga, antiga assistente de palco da Angélica no Angel mix.


Leo Leite foi uma criança que gostava muito de televisão e que acompanhou a maioria dos programas citados na matéria, hoje ele é aluno de comunicação social, com habilitação em Rádio e TV na Universidade Federal de Pernambuco e um dos produtores do Cinema 11, programa da TV Universitária.


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Sobre duas rodas

Sobre duas rodas é um vídeo feito pelo grupo Boneca de Pano produções, formado por alunas de Rádio e TV da UFPE. O curta conta a estória de um garoto desempregado que busca uma forma de ganhar a vida, a direção e o roteiro ficaram por conta de Nara Viana.

Nara Viana é aluna do nono período de Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco e está preparando seu projeto de conclusão de curso.
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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Tamarineira, arte e luta

A Tamarineira é um famoso hospital psiquiátrico do Recife. Bernardo Sampaio, Pedro Paz e Débora Baía mostram as obras de arte feitas pelos internos de lá, neste curta-doc. Esse vídeo foi feito para a apresentação do trabalho de História das artes plásticas (Arte Bruta) do primeiro período do Curso de Rádio e TV da UFPE, no ano de 2007.

Bernardo Sampaio é aluno do terceiro periodo do curso Comunicação social - Rádio e Tv da Universidade Federal de Pernambuco. Ele tem um blog onde posta seus poemas.

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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Minha vida verdadeira

Minha vida verdadeira é um curta-metragem experimental de Jean Santos, que mostra o universo de angustias, desespero, frustrações, medos e agonias que existe por trás de uma pessoa aparentemente feliz.

Jean Santos é aluno de comunicação social - Rádio e Tv do quinto periodo da Univesidade Federal de Pernambuco e também estuda design gráfico no CEFET.

domingo, 5 de outubro de 2008

Um herói septuagenário

Por Leo Leite

Em junho de 1938 foi lançada a revista Action Comics, e a capa da sua edição de estréia era um homem super-forte vestido com um colante azul, sunga e capa vermelha carregando um carro verde. Assim o superman foi apresentado ao mundo, inaugurando um novo gênero que se tornaria um dos mais populares da história: os quadrinhos. Dois adolescentes judeus de Ohio (EUA), adoradores de ficção científica, criaram esse herói, eles se chamavam Jerry Siegel (roteirista) e Joe Shuster (desenhista). A primeira vez que o nome Superman foi citado, foi em 1933, em um conto de Siegel para o fanzine Science Fiction #3, era o Reino do superman: a estória de um homem que adquiria poderes e fazia mal uso deles. Os dois jovens correram atrás, por muito tempo, de alguma empresa que se interessasse pela suas estórias, foi quando a DC comics comprou os direitos do personagem por 130 dólares, na época o diretor era Harry Donenfel e o editor da revista de lançamento, Sheldon Mayer.

Vindo do distante planeta Krypton em uma nave espacial lançada pelo seu pai Jor-El (ou Jor- L em outras versões) salvando-o da destruição do planeta, Kal-El (filho das estrelas) foi encontrado por um casal de fazendeiros da cidadezinha de Smallville – Kansas, e batizado como Clark Kent. Segundo a lenda, na primeira versão Krypton fazia parte do nosso sistema solar, os garotos se inspiraram em um cinturão de asteróides localizados entre Júpiter e Marte, que, segundo cientistas da época, seria um antigo planeta que havia sido destruído. Porém na década de 70, cientistas provaram que com a força gravitacional de Júpiter seria impossível a existência de um décimo planeta naquela região. Krypton era um planeta muito parecido com a Terra mas eles tinham dois sóis, e seus habitantes eram muito mais evoluídos que os humanos. O que não quer dizer que tinham super-poderes, os poderes de Clark, na Terra, aparecem por causa da influência do sol amarelo. Os fazendeiros que encontram Kal, conhecidos como Johnatan e Martha Kent, nem sempre se chamaram assim. Em 1942, George Lowther escrevera um romance que narrava toda a origem do herói, onde seus pais adotivos se chamavam Eban e Sarah Kent, e esses nomes perduraram no seriado feito pro cinema em 1948 e no episódio piloto da série The aventures of superman. Outro fato curioso: de onde Siegel e Shuster tiraram o nome Clark Kent? Clark Kent seria o nome de solteira de Martha, sua mãe adotiva, mas originalmente, conta-se que os dois garotos de Ohio se inspiraram em Clark Gable e Kent Taylor.

Depois da adolescência, Clark passou a trabalhar no Estrela Diário, atual Planeta Diário. Lá ele conheceu Lois Lane, repórter do jornal, a única personagem presente desde o início na estória. Jimmy Olsen e Perry White, dois importantes personagens, surgiram depois, quando Superman era transmitido no rádio. Em 1945, a DC comics decide contar a origem do herói, com a revista Superboy. O jovem Clark estava desenvolvendo seus poderes e seus hormônios, apaixonado pela ruiva Lana Lang, a garota mais popular da escola. Nessa revista houve muitos erros de continuidade, mas os leitores da época não eram tão exigentes quanto os expectadores do seriado da Warner Bros, Smallville. Um desses erros era relacionado a idade de Kal-El quando fez a viagem para a Terra, algumas fontes dizem que ele era uma criança, outras que ele estava, ainda, em processo de gestação na nave. Em 1949, no rádio, foi apresentado ao público o primeiro fragmento de Krypton, a kryptonita, uma rocha vermelha (que só mais pra frente se tornou verde, como hoje é conhecida) que causaria sérios danos ao superman. Após anos essas pedras ganharam outras cores, cada cor provocaria algo diferente no viajante de Krypton.

Essa estória foi muitas vezes contada e cada um tinha sua versão, o que causou todos os erros. Richard Donner dirigiu o primeiro filme do superman para o cinema, Christopher Reeve era o próprio, Margot Kidder era Lois e Gene Hackman, Lex. Lex é um dos personagens mais bem desenvolvidos da série (gibis e seriados), porém no filme foi retratado com um gênio do mal ou um cientista maluco. Diversas versões do personagem foram criadas: com cabelo, sem cabelo, com peruca, gordo, magro, raquítico, entre outros. Já Lois Lane segue uma linha mais homogênea: corajosa, ousada e auto-suficiente. O seriado de 1994 (Lois & Clark) era mais focado no Planeta diário, o que se assemelhava muito aos gibis, mas como não havia muitos recursos tecnológicos, fatos importantes do gibi foram descartados.

Toda vez que se faz uma adaptação, seja ela literária ou histórica, surge uma fila enorme de fãs desagradados, e com todos os seriados e filmes do superman não poderia ser diferente. Muitos críticos exaltam as referências políticas (domínio dos computadores no superman III, a guerra nuclear no superman IV e a Guerra fria, época a qual superman adquire novos poderes, os que conhecemos hoje) e religiosas (superman seria o messias, Jesus Cristo?)

Em 2001 surgiu a série da WB, Smallville, que mais uma vez resolveu contar a origem da lenda, e como já era de se esperar, Smallville teve a desaprovação de muitos, por causas dos eternos erros de continuidade que assombram a lenda do superman. A série foi quem melhor retratou a figura do Lex Luthor, trazendo o mesmo para a juventude de Clark, outro ponto forte é a forma que Clark evolui como adolescente e desenvolve seus poderes. Lois Lane (Érica Durance) também cativou os expectadores, trazendo a Lois do Gibi direto para a tela da TV. Para atrair fãs de ontem e de hoje, os produtores da série investiram em uma brilhante idéia, trazer personagens importantes vividos por atores que viveram outros personagens durante os anos. Exemplos: Anette O’toole (Martha Kent) viveu Lana Lang no cinema, Chritopher Reeve encarnou o dr. Swan (personagem do gibi), Helen Slater (a supergirl do cinema) vive Lara-El, Christopher Heyerdahl (Jimmy Olsen do cinema) vive Zor-el, o irmão de Jor-El e pai de Kara; Dean Cain (superman de 1994) vive Dr. Knox, um médico que libera os infectados pelos meteros de seus poderes; Linda Carter (Mulher-maravilha) deu vida a Moira Sullivan, mãe de Chloe. Além disso a série traz para as telas, personagens antes só visto em gibis e desenhos animados, como Brainiac, Virgil Swan, Pete Ross, Morgan Edge e outros.

O que talvez seja uma unanimidade entre todos os fãs, é que o filme do Bryan Singer foi a pior referência ao superman dos últimos 70 anos, os efeitos especiais eram bons, mas cinema não se faz somente de efeitos especiais e CG. Bryan trouxe atores bem parecidos com os dos filmes anteriores, mas cometeu sérios deslizes. Exemplo: como superman teria tido um filho com Lois, se antes, no Superman II, ele abdica de seus poderes para poder fazer amor com ela? Foi ali que ela engravidou? E o bebê ficou quanto tempo na barriga dela, 30 anos?


Assistam um trecho do filme Kill Bill onde superman é citado, é um belissimo texto.

Joe Shuster (direita) nasceu em 14 de julho de 1914 e morreu em 30 de julho de 1992. Jerry Siegel (esquerda) nasceu em 17 de outubro de 1914 e morreu em 28 de janeiro de 1996. Siegel e Shuster são os criadores do Superman.

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Ensaio sobre um amor mal-resolvido

Ensaio sobre uma amor mal resolvido é mais um filme de Henrique Vieira feito em animação usando apenas os programas: Paint e Windows Movie maker. A estória narra todo o percurso de um romance e as desventuras do bonequinho com sua amada.

Henrique Vieira é ator e estudante de artes cênicas da UFPE. Ele foi o protagonista da minissérie da TV Jornal, Santo por acaso, com direção de Leo Falcão, em 2007. Também atuou em 2008 na peça Revolta dos brinquedos, texto de Pernambuco de Oliveira e Pedro Veiga com direção de José Francisco Filho.

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Não deu pra trocar

Todo mundo tem um destino, um dia todo mundo encontra a tampa da sua panela. É sobre isso que o curta de André Lucena discorre, Massageador é uma pobre criancinha que não tem um lugar no mundo. Até que um dia descobre seu verdadeiro dom. Esse vídeo foi realizado por estudantes do sétimo período do curso de Rádio e TV da UFPE para um exercicio da disciplina Direção &produção.

André Lucena é estudante de Comunicação social - Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco e também é produtor do programa de debates da TVU, Opinião Pernambuco.