sábado, 27 de dezembro de 2008
Pular
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Presto
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
A pequena vendedora de fósforos
Esse curta de animação foi inspirado no conto homonimo de Hans Christian Andersen, famoso escritor infantil. Passa uma mensagem belissima e é de arrepiar. A direção é de Roger Allers e Don Hahn e foi indicado ao Oscar de 2007 como melhor curta de animação.
Roger Allers é diretor e roteirista, atualmente trabalha nos estudios Disney. Dirigiu filmes como O rei Leão (1994) e O Bicho vai pegar (2006).
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Leia o conto de Hans Christian Andersen aqui.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Lifted
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Vincent
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Banda de um homem só
domingo, 21 de dezembro de 2008
Wall-E
Ele é um robô que é um robô!
Diferente da maioria dos filmes ditos infantis, nesse longa os personagens não cantam e têm sua própria linguagem. O Trabalho de som é de dar inveja em qualquer desing de som, cada movimento junto com a sonoplastia transmite um sentimento da maneira mais clara possível, fazendo você entender o que cada personagem pensa e quer sem que eles verbalizem.
Wall-E é um robôzinho que vive no poluído e acabado planeta Terra, 700 anos depois dos dias atuais. Os Humanos vivem em uma nave viajando pelo espaço, a Axiom. Onde não fazem, absolutamente, nada. Não tem relações humanas, táteis, apenas com monitores de computador que ficam em frente a seus rostos. Seus movimentos são definidos por uma cadeira flutuável que os leva para qualquer lugar na nave, fazendo de seus habitantes verdadeiros gordos sedentários.
Não deixando de frisar que a baixa gravidade também contribui para isso. Wall-E vive sozinho na Terra quando aparece EVA, uma sonda espacial buscando alguma forma de vida que faça fotossintese para que o planeta seja recolonizado. Como já era esperado, os dois robôzinhos se apaixonam e vivem uma diferente estória de amor. Outro ponto a favor da produção é a preocupação de concientização com o meio em que vivemos. E os nossos aplausos vão para a baratinha, que segundo a ciência seria a única sobrevivente perante a devastação terraquea, hilariantemente retratada no filme.
Depois de ver o filme todo, resta uma dúvida: se os habitantes na nave não tinham relações táteis, de onde surgiram aquelas crianças na nave?
Wall-E um filme com muitos pontos favoravéis que vale a pena assistir, além de encontrar dois curtas disponiveis nos bõnus do DVD.
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
O casamento do Curió
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
A casa da Rua 28 de Julho
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Regi e Renata
Alexandre Guimarães é formado em Comunicação Social - Rádio e TV pela Universidade Federal de Pernambuco e atualmente trabalha na Transamerica, além de ser ator.
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domingo, 14 de dezembro de 2008
De quem é o ciúme de Bentinho?
A pergunta que fica depois do ultimo capítulo de Capitu não é: Capitu traiu Bentinho? Nem: Ezequiel é filho de Escobar? Mas sim: de quem seria o ciúme de Bentinho?
Escobar entra na série quando conhece nosso protagonista no seminário, onde aparece dançando, característica que o diretor trouxe para o Ezequiel, o filho de Capitu, pra criar a dúvida de Bentinho. E em uma grande referência ao musical Hair, Escobar dança em cima da enorme mesa do seminário no horário da refeição. Uma mesa e um momento sagrado. Isso lembra muito a cena em que Berguer (Hair) dança na mesa da família rica, rompendo os valores da sociedade. Em Hair o personagem dança sem qualquer cuidado ou ponderação, e as pessoas em volta retiram seus pratos, velas e arranjos. Em Capitu, o personagem sobe à mesa, mas com cautela, como se rompesse valores aos poucos, devagar. Mas que valores seriam esses? Que grande afeição era aquela dos dois garotos? Seria apenas amizade? E qual foi o primeiro ciúme retratado na trama? O de Capitu!
Capitu, aliás, depois que cresceu perdeu muito da força da personagem. Não apenas pelo fato de que ela quase nunca falava, mas não tinha mais a garra da juventude. Seria isso escolha do diretor? Trouxe a imparcialidade, deixando o expectador sem saber se ela trai ou não. Mas deixa a dica de que ela não traiu e tudo era fruto da cabeça doentia de Bentinho. O ultimo capitulo veio permeado de angustias, dúvidas e um verdadeiro desenrolar psicológico, a La Machado de Assis. Um dos elementos que melhor consolidou esse dialogo, ou monologo psicológico ficou por conta da montagem. Nas narrações de Bentinho, ele começava a falar e em certos momentos sua boca parava mas as palavras continuavam e voltavam em outro corte. Como se pensamento e o ato de falar se misturassem, brilhante sacada de Luiz Fernando Carvalho.
O que falar da parte técnica? Não é de se estranhar que a fotografia, o texto e áudio estivessem brilhantes, dado os trabalhos anteriores do diretor. A trilha sonora foi uma verdadeira mistura de gêneros e gostos, dando um “que” a mais na trama. Porém as cartelas, definitivamente não agradaram. Plasticamente muito bem feitas, mas quebrava muito a linha narrativa. O cenário e o jeito trabalhado foi extasiante, ele criou milhões de composições em uma única locação: casa, rua, muro, igreja, quintal, apartamento e até um navio.
No geral a minissérie foi muito feliz no resultado final, na nova forma de contar uma estória para a TV e a mistura de linguagens. Ficamos esperando pela próximo produto do projeto quadrante. Uma pena é que as empresas não tenham interesse de patrocinar. Se não observaram apenas a Telefônica foi patrocinadora. Enquanto em jogo de futebol e outros programas menos úteis têm trocentos patrocinadores. É melhor emburrecer a população mesmo, não é?
Capitu é uma minissérie brasileira do projeto Quadrante, inspirada na obra de Machado de Assis. A direção é de Luiz Fernando Carvalho e foi originalmente exibida na Rede Globo de 9 à 13 de dezembro de 2008.
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
"Vidas secas"
"Vidas secas" é um documentário descontraido sobre a chegada da lei seca ao Brasil. Esse vídeo foi feito para a conclusão de quatro disciplinas do sétimo período do curso de Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco. A direção ficou por conta de Laila Kudsi.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Capitu
Mais uma produção do projeto quadrante exibido na rede Globo: Capitu, adaptação de Don Casmurro de Machado de Assis.
Fazer uma adaptação nunca é fácil, principalmente de uma obra literária de Machado de Assis, ícone da literatura brasileira, a qual muita gente foi obrigada a ler na época de escola. Mas o primeiro episódio da micro-série de Luiz Fernando Carvalho foi bem feliz em seu desenrolar. As atuações substancialmente teatrais, maquiagem forte, figurino bem trabalhado.
A casa de Mata-cavalos é o que mais foge da realidade narrada pelo autor do livro, muito imponente. O muro da casa, desenhado a giz no chão, traz mais a leveza da relação das duas crianças. A menina escolhida para fazer Capitu, ainda nova, consegue passar a força da personagem, principalmente com a expressividade de seu “olhar de ressaca”. O pequeno Bento é que não agradou muito a primeira vista, fato não ocorrido com seu personagem mais maduro. A fotografia amarelada e de forte contraste dá um ar de páginas de livros, a montagem, bem especial, um ar de lembranças e a direção de arte o ar teatral, já citado. Provavelmente quem leu o romance sempre imaginava a figura da Capitu com mais consistência do que a do próprio Bento, certamente por ele narrar a estória. Mas aí é que tá, a estória é totalmente narrada por Bentinho, o que leva o leitor a não saber se Capitu trai ou não trai o marido, como passar essa parcialidade do personagem-narrador imparcialmente? Fica o desafio. Um ponto literário que quebra muito a narrativa é o uso excessivo das cartelas passando os capítulos, mínimos, escritos por Machado. A trilha sonora é ousada, o que torna-a, por vezes, desnecessária. Tendo em vista que Capitu é uma obra pra TV, falta muita sonorização na vinheta de passagem de blocos, o que deixa o telespectador confuso: é intervalo ou é mais um capitulo? No geral a estréia foi bastante satisfatória e não cometeu nenhum erro fatal em relação aos escritos originais. Vamos aguardar e ver até onde a ousadia e perspicácia do diretor Luiz Fernando Carvalho vai nos levar.
http://br.youtube.com/watch?v=0N7wuzvVggo
Nunca é tarde para amar
EUA / 2007 / 97min.
Direção/Roteiro: Amy Heckerling.
Elenco: Paul Rudd, Michelle Pfeiffer, Jon Lovitz.
De cara há química entre os dois que, em pouco tempo, se apaixonam. Paralelamente ao romance, há uma secretária disposta a tudo para separar o casal. Além, também, da filha de Rosie, personagem com as melhores tiradas do longa que está prestes a viver o primeiro amor, essa garotinha é único aspecto do filme que se salva, se é que se pode dizer tanto.
Outro problema que surge com o romance de Adam e Rosie é a diferença de idade entre os dois, fato que não preocupa de maneira alguma a personagem de Paul Rudd, mas parece não deixar ade Michelle Pfeiffer em paz. O problema é que mesmo essa diferença de idade não chega realmente a ser discutida ou mesma levada a sério.
Como todas as situações e personagens parecem uma grande piada fica difícil se prender ao filme. Para piorar tudo, a mãe natureza entra na trama (!). Ela começa narrando a história e acompanha todo o seu desenrolar como uma espécie de amiga imaginária da protagonista, com direito a conversas e reflexões entre as duas. Mas não, não faz o menor sentido e não tem explicação.
Nunca é Tarde Para Amar tenta discutir temas como a superficialidade do showbizz e tudo o mais que está relacionado a esse assunto, o amor entre pessoas de idades diferentes, a falsidade e a inveja, mas não chega nem perto de realmente discuti - los. O que acontece mesmo é uma compilação de piadas internas e também sem graça, nem consistência.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Roendo o ócio - Insula
Jean Santos é aluno de Rádio e TV da UFPE, de Desing gráfico do Cefet e produtor do Cinema 11, programa de cinema da TVU.
Mariane Bigio é aluna do quinto periodo de Rádio e TV da UFPE, estagiária da Transamerica e apresentadora do cultura no ponto da TVU.
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Contaminácio
Atendendo a pedidos de alguns curiosos, posto aqui o Contaminácio, um filme feito no modelo cinema-gincana. Esse vídeo foi construído, originalmente, para a disciplina História das artes cênicas, do primeiro período de Rádio e TV da UFPE. Mistura três importantes escritores, Shiller, Goethe e Lessing, com suas estórias, tentando fazer um apanhado geral do teatro romântico europeu. O resultado final não é dos melhores, mas valeu a experiência. O processo de produção juntou alunos de diversos cursos como: música, arte cênicas, jornalismo, rádio e tv, publicidade, arquitetura, desenho e plástica entre outros. Hoje completa um ano da sua primeira exibição, e ainda é inédito na internet. Assistam. Se conseguirem, entendam!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
REC
Direção: Jaume Balagueró e Paco Plaza.
Roteiro: Jaume Balagueró, Luis Berdejo e Paco Plaza
Elenco: Vicente Gil, Manuela Velasco, Manuel Bronchud, Carlos Lasarte, David Vert, Javier Botet, Martha Carbonell e Maria Lanau .
Depois de A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project, 1999) e Cloverfield (Cloverfield, 2008), chega o espanhol, Rec, na mesma linha: estava-com-uma-câmera-na-mão-de-bobeira-até-que-uma-situação-muito-estranha-teve-início.
REC conta a história de Angela Vidal (Manoela Velasco), repórter do programa de televisão sobre comportamento, Enquanto você Dorme, sobre o que acontecem durante o horário em que a maioria das pessoas está dormindo. Em uma determinada noite, Angela sai com o cinegrafista Pablo (Pablo Rosso, também diretor de fotografia do filme) para realizar uma matéria sobre bombeiros.
A princípio, a noite não promete nada fora do normal, a repórter, inclusive, não vê muitas oportunidades de incrementar o VT até que surge um chamado, aparentemente de rotina, para socorro de uma vítima. Dois bombeiros, além de Angela e Pablo, que vão registrando tudo, chegam a um edifício onde também estão dois policiais. No prédio, alguns moradores falam sobre uma senhora do andar de cima que, aparentemente, caiu e se machucou. A equipe segue para socorrer a vítima, mas percebe que aquele não é um caso normal. A senhora em questão apresenta um comportamento peculiar e extremamente violento.
A partir daí a situação se complica, o que parecia ser um simples chamado corriqueiro se revela algo muito diferente do esperado e a noite que prometia ser pacata se transforma em horas de horror, suspense, tensão, mistério e violência devidamente registradas pela câmera frenética de Pablo.
Rec reúne uma boa história e uma boa montagem em um longa bem executado e convincente, mas como a narrativa desse filme já foi utilizada antes não se pode dizer a maneira como o filme é contado seja exatamente original, mas trata-se de um longa extremamente competente que consegue envolver e assustar. Começa sem muita emoção, mas quando a ação tem início, esse quadro muda e um clima de suspense e tensão é estabelecido.
Não espere sustos de orquestra, já que mal existe trilha sonora aqui, nem espere muitos monstros nem abuso de efeito especial. Rec utiliza alguns desses recursos, mas consegue dosá-los de forma balanceada o que contribui para um filme melhor.
Mas como já era de se esperar... Os direitos desse filme já foram vendidos e Hollywood vem com o remake: Quarentena (Quarantine, 2008). E uma continuação espanhola já começou a ser rodada. Vamos ver no que dá.
Texto de Natali Assunção
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Questão de educação
sábado, 29 de novembro de 2008
Ondas curtas
Ondas curtas conta a história de uma jovem estágiaria que se apaixona por seu primeiro paciente, o problema é que ele fala inglês, lingua a qual ela não entende nada. Com Stella Maris Saldanha, Alexandre Guimarães e Maira Arrais no elenco. Confiram, com exclusividade, o trailer.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Na Natureza Selvagem (Into the Wild)
Por Natali Assunção
EUA / 2007 / 140 MIN.
Direção/Roteiro: Sean Penn.
Elenco: Emile Hirsch, Marcia Gay Harden, William Hurt, Jena Malone, Catherine Keener, Vince Vaughn, Kristen Stewart, Hal Holbrook
Baseado no Livro homônimo de John Krakauer.
De Espelhos do Medo e Última Parada 174 para cá não pude ver mais nada no cinema, em compensação tenho visto muita coisa em DVD, é por isso que dessa vez resolvi comentar sobre o melhor filme que vi nessa safra que peguei na locadora: Na Natureza Selvagem, de Sean Penn (ator de Os Últimos Passos de Um Homem e diretor de A Promessa).
Essa é uma adaptação do livro homônimo de John Krakauer, baseado em fatos reais, que conta a história de Chris McCandless (Emile Hirsch de Speed Racer), jovem americano que não se relacionava muito bem com os pais e não se enc
aixava no “sistema” no qual vivia. Ao se formar, ele decidiu abandonar tudo e seguir seu próprio destino sem deixar vestígios. Chris, então, queimou seu dinheiro, identificação e cartões de crédito. Deixou para trás seu carro, sua família e tudo o que estava programado para ele e seguiu seu rumo, cujo principal destino seria o Alasca. Aventurou-se, então em diversos pontos dos Estados Unidos, onde conheceu pessoas interessantes que o ajudaram em sua busca. Chris desejava estar só e em contato com a natureza da maneira mais natural e pura possível.
Durante essa “aventura”, Chris manteve um diário, que, posteriormente, tornou-se uma das maiores fontes de John Krakauer para a construção do livro, além de pesquisas e entrevistas. Enquanto adaptação o filme foi muito feliz, porque conseguiu captar bem a atmosfera do livro, além de registrar magistralmente as paisagens antes descritas em palavras. Reflexivo, contemplativo, envolvente, emociona
nte... Muitos são os adjetivos que podem ser aplicados a esse longa. Devo admitir que fiquei impressionada com o que vi. Como já conhecia a história, minha expectativa era grande, mas a surpresa foi muito boa: encontrei no filme um elenco afinado, uma fotografia maravilhosa e uma trilha sonora (assinada por Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam) simplesmente magnífica. Além de tudo, Na Natureza Selvagem é dotado de uma beleza e uma fluidez que cabem perfeitamente nesse projeto. Sean Penn acertou em cheio nas suas escolhas e construiu uma obra exemplar, tanto no quesito técnico quanto em relação à emoção.
Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total toda quinta-feira às 16h10min no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Filme Noir
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
A abelha
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Última Parada 174
Há algum tempo que não posso afirmar isso, mas esse filme valeu meu ingresso. Embora muita gente considere esse longa uma mistura de Cidade de Deus, Cidade dos Homens e Era uma vez, apesar das semelhanças, eu vi aqui uma obra muito bem pensada e realizada. Mas ainda assim tenho minhas ressalvas. Bom, vamos começar pela história: Última Parada 174 é uma ficção baseada em fatos reais (mais especificamente: no caso de 2000, quando Sandro Nascimento fez algumas pessoas de refém em um ônibus da linha Central-Gávea, no Rio de Janeiro). Antes desse filme, José Padilha (diretor de Tropa de Elite) realizou um documentário sobre o mesmo caso, Ônibus 174. Como ainda não consegui ver o doc (não por falta de vontade), não poderei fazer nenhum tipo de comparação ou traçar paralelos. Pois bem, Última Parada 174 não foca a história no dia do seqüestro, nem naqueles momentos de tensão. Na verdade, o filme retrata o ponto de vista do seqüestrador. Através das lentes do cineasta, os espectadores acompanham toda a história de Sandro (Michel Gomes), desde a sua infância conturbada até a idade adulta. Vemos como esse garoto sofreu, como ele teve que morar nas ruas, como foi preso por uma instituição de menores infratores e também como ele perdeu drasticamente pessoas queridas. O diretor acompanha a vida de Sandro e constrói a sua personalidade diante da tela. Ao mesmo tempo em que Bruno Barreto apresenta essa vítima da sociedade, ele também mostra, delicadamente, as inúmeras vezes que esse mesmo garoto poderia ter seguido caminhos diferentes. A vida é feita de escolhas e Sandro fez as dele. No fim de tudo, o dia do seqüestro fica em segundo plano. As cinco horas vividas no ônibus 174 são os momentos finais do filme. O melhor do longa é o elenco composto por ilustres desconhecidos que impressionam e entram de fato nos personagens. Outro ponto alto é a fotografia impecável. Além disso, vale a pena ressaltar a maneira como Barreto chama atenção para detalhes psicológicos dos personagens através de elementos de cena e detalhes. Mas o que realmente me incomodou em Última Parada 174 é a maneira como Sandro é retratado como vítima o tempo inteiro. O cineasta registra o fato de Sandro ter tido oportunidades, mas isso acontece apenas em segundo plano, muito sutilmente. A impressão que fica é que ele foi uma vítima absoluta que não pôde lutar diante dos fatos. Ou seja, um bom filme, com boas atuações e tecnicamente muito bem realizado, embora, na minha opinião, a maneira como o protagonista ér etratado tenha deixado a desejar. Mas vamos ver se ele vai conseguir ser selecionado e representar o Brasil no Oscar 2009.
Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total toda quinta-feira às 16h10min no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.
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terça-feira, 28 de outubro de 2008
Espelhos do Medo (Mirrors)
Direção: Alexandre Aja.
Pegue Jack Bauer mais conflitos emocionais. Coloque-os em um ambiente escuro, abandonado, assustador e assombrado, acrescente uma trilha sonora daquelas com indicações dos momentos de susto e que pontua absolutamente cada momento da narrativa. Mais uma pitada de efeitos especiais, sangue à gosto, um mocinho em busca de uma solução que tem tempo contado e... Pronto! Espelhos do medo! Com essa fórmula você tem um filme de terror daqueles bem engraçados. Tudo bem, quando eu decidi ver esse filme eu não esperava uma obra prima, mesmo assim, deixou muito a desejar. E olha que gosto de filmes de terror. Bom, o longa conta a história de Ben (Kiefer Sutherland, da série 24 horas), um detetive atormentado, alcoólatra e deprimido. Após uma situação traumática, ele está no fundo do poço: dormindo no sofá da irmã, separado da esposa e dos dois filhos e afastado do cargo. Para tentar voltar aos eixos Ben consegue um emprego de vigia noturno em uma loja abandonada, incendiada há cinco anos. Até aí tudo bem. O problema é que de cara ele percebe que o tal lugar não é normal e coisas muito estranhas começam a acontecer, mas não se preocupe, não há riscos de oespectador não perceber o que se desenrola na tela. Tudo no filme é apresentado de maneira bem óbvia e mastigada. Ou seja, nada de terror psicológico, mas muitas tentativas de sustos com música e muitos efeitos especiais. O negócio é que os espelhos dessa loja começam a atormentá-lo para que ele os ajude a desvendar um mistério. Para que isso aconteça, Ben começa a ser perseguido em qualquer lugar que possua um espelho ou qualquer coisa que reflete imagens (e você vai perceber como essas coisinhas estão em TODO lugar). E para que ele se empenhe mais ainda nessa busca, as pessoas que o rodeiam também entram na roda. A partir daí ele tenta convencer pessoas de que não está louco, tenta desesperadamente desvendar o tal mistério, a fim de salvar vidas, corre contra o tempo... Tudo isso para descobrir que o mote do filme é completamente sem sentido e nada interessante. (Não que isso não fosse de se esperar). Em compensação,é importante registrar aqui que esse não é o pior filme do mundo (tratando-se desse gênero), mas está muito longe de ser bom. É como eu disse logo no começo, é mais um filme daqueles de terror que matam você de rir.
Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total toda quinta-feira às 16h10min no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Estrada
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Um ponto três
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Mais uma produção do Boneca de Pano
Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total toda quinta-feira às 16h10min no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008
A solidão segundo Clarice
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Figuras de linguagem nos desenhos da Disney
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
O mundo dos sonhos
Leonardo César Veloso, formado em Marketing pela Universidade de Brasília, Diretor de Arte e animador. Profissional de TV, desenvolve a programação visual da TV Câmara (Canal Legislativo Público). Mas seu verdadeiro sonho é a criação e divulgação da animação infantil nacional, tendo realizado (de forma independente) alguns trabalhos nessa área, como os curtas O Mundo dos Sonhos e Lelo e Lila (em produção). Contato: lyon_cesar@yahoo.com.br
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A bela e a Fera (The Beauty and the Beast)
EUA / Animação / 84 min / 1991.
Por Natali Assunção
Para comemorar o dia das crianças, o cinema Rosa e Silva preparou uma programação especial que segue até o dia 16 deste mês com filmes infantis, animações e algumas sessões nacionais. Nada melhor do que comemorar o dia 12 de outubro com uma sessão do clássico da Walt Disney, de
A Bela e a Fera é um conto de fadas que apresenta a história de um príncipe arrogante, egoísta e pretensioso que, como punição pelo seu comportamento, é amaldiçoado. Ele é transformado em uma fera, já seus criados se tornam objetos do lugar, até mesmo o seu castelo cai na maldição, tornando-se um local escuro e sombrio. A única maneira de reverter a situação é o príncipe aprender a amar e ser amado até que caia a última pétala de uma flor encantada. Diante de tal situação a fera se isola do mundo até que encontra Bela, sua única esperança de voltar a ser quem era, o que gera novos desafios para a Fera. Essa é, na verdade, uma história simples e convencional. Os personagens são bem definidos e nada surpreendentes, dividem-se em mocinhos e bandidos e tudo é pontuado com muita música, mas o fato é que se trata de uma animação encantadora, mesmo hoje. Desde o seu lançamento até os dias atuais, muita coisa mudou no mundo dos desenhos animados: técnicas, estilos e maneiras de contar as histórias. Até mesmo o público alvo foi ampliado e diversificado, mas é verdade que filmes como esse ainda impressionam e apresentam um diferencial que encanta qualquer platéia. Claro que existe aí o fato sentimental já que essa é umas das tramas que me acompanharam durante a infância, mas a qualidade de uma obra como essa não pode ser negada. Devo admitir, essa sessão foi uma ótima maneira de comemorar o dia das crianças. Durante 84 minutos, pude reviver meus seis anos. Acho que muita gente pôde. Agora quero aproveitar a oportunidade para assistir Bambi porque esse, por incrível que pareça, eu nunca vi. “Meio” sentimental esse post.
Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. Sempre foi uma garota estranha e gosta muito de cinema. No momento, estagia na TV Jornal e participa do CBN Cinema toda quinta-feira às 16h10min no programa Cinema Total, da rádio CBN. Ela é fã de Tim Burton, gosta de café, é muito distraída e tem um senso de humor peculiar.
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