sábado, 27 de dezembro de 2008
Pular
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Presto
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
A pequena vendedora de fósforos
Esse curta de animação foi inspirado no conto homonimo de Hans Christian Andersen, famoso escritor infantil. Passa uma mensagem belissima e é de arrepiar. A direção é de Roger Allers e Don Hahn e foi indicado ao Oscar de 2007 como melhor curta de animação.
Roger Allers é diretor e roteirista, atualmente trabalha nos estudios Disney. Dirigiu filmes como O rei Leão (1994) e O Bicho vai pegar (2006).
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Leia o conto de Hans Christian Andersen aqui.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Lifted
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Vincent
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Banda de um homem só
domingo, 21 de dezembro de 2008
Wall-E
Ele é um robô que é um robô!
Diferente da maioria dos filmes ditos infantis, nesse longa os personagens não cantam e têm sua própria linguagem. O Trabalho de som é de dar inveja em qualquer desing de som, cada movimento junto com a sonoplastia transmite um sentimento da maneira mais clara possível, fazendo você entender o que cada personagem pensa e quer sem que eles verbalizem.
Wall-E é um robôzinho que vive no poluído e acabado planeta Terra, 700 anos depois dos dias atuais. Os Humanos vivem em uma nave viajando pelo espaço, a Axiom. Onde não fazem, absolutamente, nada. Não tem relações humanas, táteis, apenas com monitores de computador que ficam em frente a seus rostos. Seus movimentos são definidos por uma cadeira flutuável que os leva para qualquer lugar na nave, fazendo de seus habitantes verdadeiros gordos sedentários.
Não deixando de frisar que a baixa gravidade também contribui para isso. Wall-E vive sozinho na Terra quando aparece EVA, uma sonda espacial buscando alguma forma de vida que faça fotossintese para que o planeta seja recolonizado. Como já era esperado, os dois robôzinhos se apaixonam e vivem uma diferente estória de amor. Outro ponto a favor da produção é a preocupação de concientização com o meio em que vivemos. E os nossos aplausos vão para a baratinha, que segundo a ciência seria a única sobrevivente perante a devastação terraquea, hilariantemente retratada no filme.
Depois de ver o filme todo, resta uma dúvida: se os habitantes na nave não tinham relações táteis, de onde surgiram aquelas crianças na nave?
Wall-E um filme com muitos pontos favoravéis que vale a pena assistir, além de encontrar dois curtas disponiveis nos bõnus do DVD.
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
O casamento do Curió
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
A casa da Rua 28 de Julho
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Regi e Renata
Alexandre Guimarães é formado em Comunicação Social - Rádio e TV pela Universidade Federal de Pernambuco e atualmente trabalha na Transamerica, além de ser ator.
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domingo, 14 de dezembro de 2008
De quem é o ciúme de Bentinho?
A pergunta que fica depois do ultimo capítulo de Capitu não é: Capitu traiu Bentinho? Nem: Ezequiel é filho de Escobar? Mas sim: de quem seria o ciúme de Bentinho?
Escobar entra na série quando conhece nosso protagonista no seminário, onde aparece dançando, característica que o diretor trouxe para o Ezequiel, o filho de Capitu, pra criar a dúvida de Bentinho. E em uma grande referência ao musical Hair, Escobar dança em cima da enorme mesa do seminário no horário da refeição. Uma mesa e um momento sagrado. Isso lembra muito a cena em que Berguer (Hair) dança na mesa da família rica, rompendo os valores da sociedade. Em Hair o personagem dança sem qualquer cuidado ou ponderação, e as pessoas em volta retiram seus pratos, velas e arranjos. Em Capitu, o personagem sobe à mesa, mas com cautela, como se rompesse valores aos poucos, devagar. Mas que valores seriam esses? Que grande afeição era aquela dos dois garotos? Seria apenas amizade? E qual foi o primeiro ciúme retratado na trama? O de Capitu!
Capitu, aliás, depois que cresceu perdeu muito da força da personagem. Não apenas pelo fato de que ela quase nunca falava, mas não tinha mais a garra da juventude. Seria isso escolha do diretor? Trouxe a imparcialidade, deixando o expectador sem saber se ela trai ou não. Mas deixa a dica de que ela não traiu e tudo era fruto da cabeça doentia de Bentinho. O ultimo capitulo veio permeado de angustias, dúvidas e um verdadeiro desenrolar psicológico, a La Machado de Assis. Um dos elementos que melhor consolidou esse dialogo, ou monologo psicológico ficou por conta da montagem. Nas narrações de Bentinho, ele começava a falar e em certos momentos sua boca parava mas as palavras continuavam e voltavam em outro corte. Como se pensamento e o ato de falar se misturassem, brilhante sacada de Luiz Fernando Carvalho.
O que falar da parte técnica? Não é de se estranhar que a fotografia, o texto e áudio estivessem brilhantes, dado os trabalhos anteriores do diretor. A trilha sonora foi uma verdadeira mistura de gêneros e gostos, dando um “que” a mais na trama. Porém as cartelas, definitivamente não agradaram. Plasticamente muito bem feitas, mas quebrava muito a linha narrativa. O cenário e o jeito trabalhado foi extasiante, ele criou milhões de composições em uma única locação: casa, rua, muro, igreja, quintal, apartamento e até um navio.
No geral a minissérie foi muito feliz no resultado final, na nova forma de contar uma estória para a TV e a mistura de linguagens. Ficamos esperando pela próximo produto do projeto quadrante. Uma pena é que as empresas não tenham interesse de patrocinar. Se não observaram apenas a Telefônica foi patrocinadora. Enquanto em jogo de futebol e outros programas menos úteis têm trocentos patrocinadores. É melhor emburrecer a população mesmo, não é?
Capitu é uma minissérie brasileira do projeto Quadrante, inspirada na obra de Machado de Assis. A direção é de Luiz Fernando Carvalho e foi originalmente exibida na Rede Globo de 9 à 13 de dezembro de 2008.
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
"Vidas secas"
"Vidas secas" é um documentário descontraido sobre a chegada da lei seca ao Brasil. Esse vídeo foi feito para a conclusão de quatro disciplinas do sétimo período do curso de Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco. A direção ficou por conta de Laila Kudsi.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Capitu
Mais uma produção do projeto quadrante exibido na rede Globo: Capitu, adaptação de Don Casmurro de Machado de Assis.
Fazer uma adaptação nunca é fácil, principalmente de uma obra literária de Machado de Assis, ícone da literatura brasileira, a qual muita gente foi obrigada a ler na época de escola. Mas o primeiro episódio da micro-série de Luiz Fernando Carvalho foi bem feliz em seu desenrolar. As atuações substancialmente teatrais, maquiagem forte, figurino bem trabalhado.
A casa de Mata-cavalos é o que mais foge da realidade narrada pelo autor do livro, muito imponente. O muro da casa, desenhado a giz no chão, traz mais a leveza da relação das duas crianças. A menina escolhida para fazer Capitu, ainda nova, consegue passar a força da personagem, principalmente com a expressividade de seu “olhar de ressaca”. O pequeno Bento é que não agradou muito a primeira vista, fato não ocorrido com seu personagem mais maduro. A fotografia amarelada e de forte contraste dá um ar de páginas de livros, a montagem, bem especial, um ar de lembranças e a direção de arte o ar teatral, já citado. Provavelmente quem leu o romance sempre imaginava a figura da Capitu com mais consistência do que a do próprio Bento, certamente por ele narrar a estória. Mas aí é que tá, a estória é totalmente narrada por Bentinho, o que leva o leitor a não saber se Capitu trai ou não trai o marido, como passar essa parcialidade do personagem-narrador imparcialmente? Fica o desafio. Um ponto literário que quebra muito a narrativa é o uso excessivo das cartelas passando os capítulos, mínimos, escritos por Machado. A trilha sonora é ousada, o que torna-a, por vezes, desnecessária. Tendo em vista que Capitu é uma obra pra TV, falta muita sonorização na vinheta de passagem de blocos, o que deixa o telespectador confuso: é intervalo ou é mais um capitulo? No geral a estréia foi bastante satisfatória e não cometeu nenhum erro fatal em relação aos escritos originais. Vamos aguardar e ver até onde a ousadia e perspicácia do diretor Luiz Fernando Carvalho vai nos levar.
http://br.youtube.com/watch?v=0N7wuzvVggo
Nunca é tarde para amar
EUA / 2007 / 97min.
Direção/Roteiro: Amy Heckerling.
Elenco: Paul Rudd, Michelle Pfeiffer, Jon Lovitz.
De cara há química entre os dois que, em pouco tempo, se apaixonam. Paralelamente ao romance, há uma secretária disposta a tudo para separar o casal. Além, também, da filha de Rosie, personagem com as melhores tiradas do longa que está prestes a viver o primeiro amor, essa garotinha é único aspecto do filme que se salva, se é que se pode dizer tanto.
Outro problema que surge com o romance de Adam e Rosie é a diferença de idade entre os dois, fato que não preocupa de maneira alguma a personagem de Paul Rudd, mas parece não deixar ade Michelle Pfeiffer em paz. O problema é que mesmo essa diferença de idade não chega realmente a ser discutida ou mesma levada a sério.
Como todas as situações e personagens parecem uma grande piada fica difícil se prender ao filme. Para piorar tudo, a mãe natureza entra na trama (!). Ela começa narrando a história e acompanha todo o seu desenrolar como uma espécie de amiga imaginária da protagonista, com direito a conversas e reflexões entre as duas. Mas não, não faz o menor sentido e não tem explicação.
Nunca é Tarde Para Amar tenta discutir temas como a superficialidade do showbizz e tudo o mais que está relacionado a esse assunto, o amor entre pessoas de idades diferentes, a falsidade e a inveja, mas não chega nem perto de realmente discuti - los. O que acontece mesmo é uma compilação de piadas internas e também sem graça, nem consistência.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Roendo o ócio - Insula
Jean Santos é aluno de Rádio e TV da UFPE, de Desing gráfico do Cefet e produtor do Cinema 11, programa de cinema da TVU.
Mariane Bigio é aluna do quinto periodo de Rádio e TV da UFPE, estagiária da Transamerica e apresentadora do cultura no ponto da TVU.
www. esferartv. blogspot. com
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Contaminácio
Atendendo a pedidos de alguns curiosos, posto aqui o Contaminácio, um filme feito no modelo cinema-gincana. Esse vídeo foi construído, originalmente, para a disciplina História das artes cênicas, do primeiro período de Rádio e TV da UFPE. Mistura três importantes escritores, Shiller, Goethe e Lessing, com suas estórias, tentando fazer um apanhado geral do teatro romântico europeu. O resultado final não é dos melhores, mas valeu a experiência. O processo de produção juntou alunos de diversos cursos como: música, arte cênicas, jornalismo, rádio e tv, publicidade, arquitetura, desenho e plástica entre outros. Hoje completa um ano da sua primeira exibição, e ainda é inédito na internet. Assistam. Se conseguirem, entendam!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
REC
Direção: Jaume Balagueró e Paco Plaza.
Roteiro: Jaume Balagueró, Luis Berdejo e Paco Plaza
Elenco: Vicente Gil, Manuela Velasco, Manuel Bronchud, Carlos Lasarte, David Vert, Javier Botet, Martha Carbonell e Maria Lanau .
Depois de A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project, 1999) e Cloverfield (Cloverfield, 2008), chega o espanhol, Rec, na mesma linha: estava-com-uma-câmera-na-mão-de-bobeira-até-que-uma-situação-muito-estranha-teve-início.
REC conta a história de Angela Vidal (Manoela Velasco), repórter do programa de televisão sobre comportamento, Enquanto você Dorme, sobre o que acontecem durante o horário em que a maioria das pessoas está dormindo. Em uma determinada noite, Angela sai com o cinegrafista Pablo (Pablo Rosso, também diretor de fotografia do filme) para realizar uma matéria sobre bombeiros.
A princípio, a noite não promete nada fora do normal, a repórter, inclusive, não vê muitas oportunidades de incrementar o VT até que surge um chamado, aparentemente de rotina, para socorro de uma vítima. Dois bombeiros, além de Angela e Pablo, que vão registrando tudo, chegam a um edifício onde também estão dois policiais. No prédio, alguns moradores falam sobre uma senhora do andar de cima que, aparentemente, caiu e se machucou. A equipe segue para socorrer a vítima, mas percebe que aquele não é um caso normal. A senhora em questão apresenta um comportamento peculiar e extremamente violento.
A partir daí a situação se complica, o que parecia ser um simples chamado corriqueiro se revela algo muito diferente do esperado e a noite que prometia ser pacata se transforma em horas de horror, suspense, tensão, mistério e violência devidamente registradas pela câmera frenética de Pablo.
Rec reúne uma boa história e uma boa montagem em um longa bem executado e convincente, mas como a narrativa desse filme já foi utilizada antes não se pode dizer a maneira como o filme é contado seja exatamente original, mas trata-se de um longa extremamente competente que consegue envolver e assustar. Começa sem muita emoção, mas quando a ação tem início, esse quadro muda e um clima de suspense e tensão é estabelecido.
Não espere sustos de orquestra, já que mal existe trilha sonora aqui, nem espere muitos monstros nem abuso de efeito especial. Rec utiliza alguns desses recursos, mas consegue dosá-los de forma balanceada o que contribui para um filme melhor.
Mas como já era de se esperar... Os direitos desse filme já foram vendidos e Hollywood vem com o remake: Quarentena (Quarantine, 2008). E uma continuação espanhola já começou a ser rodada. Vamos ver no que dá.
Texto de Natali Assunção