EUA / 2008 / 103min.
Direção: Scott Derrickson
Roteiro: David Scarpa, Edmund H. North (1951)
Elenco: Keanu Reeves, Jennifer Connelly, John Cleese, Jaden Smith, Kathy Bates.
Ok… Como começar?
(...)
Péssimo! Melhor assim, rápido e indolor (ao contrário dos 103 minutos de O Dia Em Que a Terra Parou). Bom, confesso que não tive a oportunidade de assistir ao original de 1951, portanto não poderei traçar paralelos ou comparações.
Klaatu (Keanu Reeves) é uma alienígena enviado à Terra para buscar uma solução para o planeta, já que a humanidade está acabando com o lugar.
A princípio, ele pretende conversar com os comandantes para estudar as possibilidades, mas diante da resistência de certas autoridades Klaatu decide que, para evitar a destruição das muitas espécies existentes aqui, a única alternativa é destruir a humanidade, já que ela é a praga do mundo.
Até aí, tudo bem. O negócio é que o roteiro não faz o menor sentido já que o alienígena pretende destruir a humanidade de uma maneira bem complicada... E as resoluções não são convincentes. Durante esta jornada (de destruição a Terra coisa e tal) ele é acompanhado por uma cientista, interpretada por Jennifer Connelly e seu filho adotivo, vivido pelo filho de Will Smith, Jaden Smith. Nem mesmo os efeitos especiais (aparentemente o grande trunfo do filme não são realmente interessantes e o “Power Ranger” gigante nem merece comentários...)
Além de tudo isso, Klaatu poderia ser interpretado até mesmo por uma pedra! Mas desta vez a culpa não é de Keanu Reeves (embora muita gente o considere inexpressivo e insista em dizer que ele sempre interpreta Neo de Matrix), a questão é que para viver o tal alienígena qualquer ator só precisaria ser capaz da proeza de não rir durante as filmagens, já que a idéia é se manter sério e distante de tudo e todos, afinal Klaatu é um ser em um corpo estranho enviado a um planeta para destruir uma espécie inteira sem se envolver com mais nada.
Mas o que realmente impressiona é que nem mesmo Jennifer Connelly, que normalmente rouba qualquer cena, surpreende. Ela está simplesmente apática. Só Jaden Smith dá algum sinal de vida.
É, não recomendo. O ideal é trocar o ingresso por Bolt ou O Caso Curioso de Benjamin Button.
Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total, toda quinta-feira, às 16h10min, no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela também assina o blog www.doliquidificador.blogspot.com.
www.esferartv.blogspot.com
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