sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Ressaca
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
A Troca (Changeling)
Por Natali Assunção
EUA / 2008 / 141min.
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: J. Michael Straczynski
Elenco: Angelina Jolie, Jeffrey Donovan, John Malkovich, Michael Kelly.
Baseado em fatos reais, A Troca, último filme de Clint Estwood não surpreende. É bem realizado e bem construído, com pontos altos, mas que no todo, não impressiona.
Bom, vamos, como se diz, começar pelo começo: o longa conta a história de Christine Collins (Angelina Jolie), uma mãe solteira no final dos anos 20 que mora sozinha com o filho de nove anos, Walter Collins e que trabalha para sustentar os dois.
Em uma tarde de sábado, Christine não pode cumprir a promessa de levar Walter ao cinema porque precisa trabalhar. Ela sai de casa prometendo levá-lo no dia seguinte, mas ao regressar do trabalho, Walter não está mais lá.
Assim que possível, ela registra o desaparecimento da criança. Cinco meses depois do sumisso, a polícia de Los Angeles encontra um menino que, supostamente, é filho de Christine e promove o encontro dos dois. O problema é que segundo Christine aquele não é o seu filho. A partir daí é travada uma luta entre uma mãe desesperada e uma instituição preocupada em manter as aparências e não falhar diante do olhar público.
A fotografia do filme é impecável, tudo é registrado em cores escuras, muito cinza, preto e marrom, por horas quase sépia. Clint Estwood aproveita os ângulos para brincar com as sombras de maneira noir. A direção de arte também é muito boa e o elenco está afiado. Em sua maior parte o filme se apóia na atuação de Angelina Jolie que apresenta uma Christine feminina, sempre educada e recatada, ainda que em completo desespero, mas que também desmorona diante do espectador.
Apesar de todas essas qualidades A Troca não chega a impressionar. É um drama redondo, bem construído, clássico e só. Mais do que o filme em si, o que deixa o telespectador realmente angustiado é a história de Christine Collins. Às vezes uma história verídica pode ser muito mais inacreditável que uma ficção, o que pode ser bastante perturbador.
Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total, toda quinta-feira, às 16h10min, no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela também assina o blog www.doliquidificador.blogspot.com.
www.esferartv.blogspot.com
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Olá
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Devaneios de Hamlet
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Strangers
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
O dia em que a Terra parou
EUA / 2008 / 103min.
Direção: Scott Derrickson
Roteiro: David Scarpa, Edmund H. North (1951)
Elenco: Keanu Reeves, Jennifer Connelly, John Cleese, Jaden Smith, Kathy Bates.
Ok… Como começar?
(...)
Péssimo! Melhor assim, rápido e indolor (ao contrário dos 103 minutos de O Dia Em Que a Terra Parou). Bom, confesso que não tive a oportunidade de assistir ao original de 1951, portanto não poderei traçar paralelos ou comparações.
Klaatu (Keanu Reeves) é uma alienígena enviado à Terra para buscar uma solução para o planeta, já que a humanidade está acabando com o lugar.
A princípio, ele pretende conversar com os comandantes para estudar as possibilidades, mas diante da resistência de certas autoridades Klaatu decide que, para evitar a destruição das muitas espécies existentes aqui, a única alternativa é destruir a humanidade, já que ela é a praga do mundo.
Até aí, tudo bem. O negócio é que o roteiro não faz o menor sentido já que o alienígena pretende destruir a humanidade de uma maneira bem complicada... E as resoluções não são convincentes. Durante esta jornada (de destruição a Terra coisa e tal) ele é acompanhado por uma cientista, interpretada por Jennifer Connelly e seu filho adotivo, vivido pelo filho de Will Smith, Jaden Smith. Nem mesmo os efeitos especiais (aparentemente o grande trunfo do filme não são realmente interessantes e o “Power Ranger” gigante nem merece comentários...)
Além de tudo isso, Klaatu poderia ser interpretado até mesmo por uma pedra! Mas desta vez a culpa não é de Keanu Reeves (embora muita gente o considere inexpressivo e insista em dizer que ele sempre interpreta Neo de Matrix), a questão é que para viver o tal alienígena qualquer ator só precisaria ser capaz da proeza de não rir durante as filmagens, já que a idéia é se manter sério e distante de tudo e todos, afinal Klaatu é um ser em um corpo estranho enviado a um planeta para destruir uma espécie inteira sem se envolver com mais nada.
Mas o que realmente impressiona é que nem mesmo Jennifer Connelly, que normalmente rouba qualquer cena, surpreende. Ela está simplesmente apática. Só Jaden Smith dá algum sinal de vida.
É, não recomendo. O ideal é trocar o ingresso por Bolt ou O Caso Curioso de Benjamin Button.
Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total, toda quinta-feira, às 16h10min, no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela também assina o blog www.doliquidificador.blogspot.com.
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Espelho
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Cubism
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
A primeira vista
sábado, 10 de janeiro de 2009
Edna
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Bolt
Por Natali Assunção
Bolt – Supercão
EUA/ Animação/ 2008/ 96min
Animação.
Direção: Chris Williams, Byron Howard
Roteiro: Dan Fogelman, Chris Williams.
Vozes (original em inglês): John Travolta, Miley Cyrus, Susie Essman, Mark Walton.
Ok, depois de um tempinho sem dar as caras por aqui gostaria de, antes de mais nada, desejar um 2009 mais feliz para todos!
O último filme que pude ver no cinema foi o último de 2008 para mim. De lá para cá não tive oportunidade de ver outro já em 2009, mas nada de novo estreou no cinema mais próximo da minha casa, então... Pois bem, terminei o ano com a animação da Disney, Bolt. Um bom filme para encerrar 2008.
Confesso que detesto filmes com animais (por isso a falta de interesse em Marley e Eu), mas quando se trata de animação eu consigo superar o preconceito. Bolt é um cão, astro de um seriado televisivo de ação. Na série, ele vive um cachorro dotado de superpoderes e filhote de uma garotinha, Penny, com quem precisa passar por grandes aventuras freqüentemente solucionadas pelos seus super latidos, visão especial e outros atributos. A questão que o próprio Bolt não tem idéia de que tudo aquilo que ele vive não passa de ficção. Para obter uma interpretação melhor e mais convincente do cachorro, o diretor da série decidiu criá-lo sem que ele soubesse que faz parte de um programa de TV, um pouquinho como o que acontece com Jim Carrey em O Show de Truman.
Acreditando que sua dona está em perigo, Bolt foge dos estúdios de Hollywood para tentar salvá-la após um episódio onde ela é seqüestrada pelo vilão da história, Dr. Calico. O problema é que o cão só vai descobrir que é um animal como outro qualquer quando resolve encarar o mundo real. Mas é durante esta jornada que ele vai se juntar a uma gata de rua e um hamster viciado em televisão que vão ajudá-lo a enfrentar suas novas aventuras, agora reais.
O longa trata de amizade, autoconhecimento, do apego a pessoas queridas e do que estamos dispostos a fazer por um amigo e também para estarmos com quem amamos. Obviamente nenhum destes temas chega a ser aprofundado, mas a animação é fofa, os personagens são cativantes e o filme rende momentos engraçados. Uma boa diversão para adultos e crianças.