sexta-feira, 13 de março de 2009
O espantalho
quinta-feira, 12 de março de 2009
Espanglês (Spanglish)
Direção e Roteiro: James L. Brooks
Elenco: Adam Sandler, Téa Leoni, Paz Vega, Cloris Leachman, Shelbie Bruce, Sarah Steele, Ian Hyland.
Espanglês foi uma adorável surpresa. Sabe aquele filme que não chama muito a sua atenção durante a exibição de um trailer, mas quando você para conferir acaba tocado (a) de alguma forma? Pois bem, isso foi o que aconteceu comigo em relação à esse longa.
A história: Flor (Paz Vega de O Outro Lado da Cama) é uma mexicana que, após ser abandonada pelo marido com uma filha pequena para criar decide se mudar para os Estados Unidos para tentar dar uma guinada em sua vida.
Flor e sua filha, Cristina (Shelbie Bruce) chegam ao novo país sem falar uma palavra do idioma local. As duas acabam se instalando, com a ajuda de uma parenta, em um bairro completamente latino onde o espanhol basta.
Com o passar dos anos as duas acabam se adaptando, Cristina aprendeu inglês, embora sua mãe nunca tenha tentado. Mas quando Flor percebe que precisa passar mais tempo em casa ela decide procurar outro trabalho. É aí que ela realmente encara os Estados Unidos, quando consegue um emprego na casa da família americana Clasky encabeçada por Deborah (Téa Leoni) e John (Adam Sandler). Moram na casa, além do casal, a avó e mãe de Deborah (Cloris Leachman), a filha Bernie (Sarah Steele) e o filho caçula Georgie (Ian Hyland).
Diante disso, o que prometia ser apenas uma seqüência de situações cômicas decorrentes do problema de comunicação entre a família americana e a nova empregada, mostra-se muito mais do que o esperado.
O interessante é que essa premissa tão simples funciona como um pano de fundo para discussões maiores como o conflito entre culturas diferentes (que co-existem em larga escala nos EUA e em tantos outros países), os problemas entre pais e filhos que, não importa a cultura ou o país, existem sempre, de uma maneira ou de outra e ainda, a problemática do casamento.
A convivência entre esses dois mundos também causa conflitos relacionados aos princípios e a importância de protegê-los e de se manter fiel à suas crenças e a tudo aquilo que lhe é mais precioso, assim como seus filhos e a importância de educá-los da maneira correta, à sua maneira. Todas essas questões são abordadas de maneira leve, mas de forma inteligente e cativante.
Espanglês é um daqueles filmes com direito a piadas bobas e comédia pastelão, mas que consegue capturar a atenção do espectador, que faz com que você goste dos personagens e se envolva com o que se passa com eles. É divertido e consegue tratar temas relevantes, além de emocionar e fazer rir.
Natali Assunção é estudante do nono período de Rádio e TV na UFPE. No momento, estagia na TV Jornal e participa do quadro Cinema Total, toda quinta-feira, às 16h10min, no programa CBN Total, da rádio CBN. Ela também assina o blog www.doliquidificador.blogspot.com
www.esferartv.blogspot.com
quarta-feira, 11 de março de 2009
Usar em caso de emergência
quinta-feira, 5 de março de 2009
Sexta-feira 13
Sexta-Feira 13 (Friday the 13th)
EUA, 2009 - 97 min
Direção: Marcus Nispel
Roteiro: Damian Shannon, Mark Swift, Mark Wheaton
Elenco: Jared Padalecki, Danielle Panabaker, Amanda Righetti, Travis Van Winkle, Aaron Yoo, Derek Mears, Jonathan Sadowski, Julianna Guill, Ben Feldman, Willa Ford
Sim, sou a única pessoa que ainda se empolga com esses filmes... Tinha visto o trailer na semana passada e, embora deteste remakes, me empolguei com a idéia deste aqui já que veio do mesmo diretor da refilmagem de O Massacre da Serra Elétrica, Marcus Nispel, que adorei! Pois bem, fui conferir.
Por incrível que pareça não consigo lembrar se já vi o primeiro e, se vi mesmo, faz muito tempo... Este segue a mesma linha de todos os outros filmes deste estilo. Não sei muito bem porque não achei esse tão legal já que é a mesma coisa de sempre... Vai ver estou cansanda, ou vai ver não estava com paciência.
Enfim, este Sexta-feira 13 é uma volta ao início da história. Originalmente, Jason não está em seu primeiro filme (de 1980) no qual os assassinatos são cometidos pela mãe dele. E a máscara de hockey tão conhecida só aparece no terceiro longa da série (1982). Aqui, apesar das referências ao início original, Jason já está em cena assim, com a famosa máscara!
A seqüência que antecede os créditos de abertura é muito boa! Mostra um grupo de jovens que decide acampar próximo nas mediações de Crystal Lake. Em seguida os espectadores são apresentados a um novo grupo que resolve passar uns dias nas mediações de Crystal Lake sem noção do perigo que estão correndo. Lá, conhecem um rapaz (Jared Padalecki, da série Gilmor Girls) que está procurando sua irmã desaparecida há alguns meses. Ele é o elo que conecta as duas histórias.
Assim como os demais longas da série, este é o pacote completo: todos os jovens esculturais sedentos por drogas e sexo estão presentes. Todas as situações improváveis e sem sentido, todos os sustos de orquestra, todos os personagens burros que não conseguem fazer nada direito estão lá! Além de tudo, tem Jason, o grandalhão mais onisciente, onipresente e poderoso de todos os tempos! Nem Deus conseguiria prever todos os passos dos jovens de Crystal Lake. E quer saber? É previsível, mas o público alvo adora justamente por isso.
Mas, ao contrário de seus filmes anteriores, Jason não é mais simplesmente um assassino munido de facão. Desta vez ele é um assassino sedento munido das mais variadas armas e armadilhas. Disso realmente não gostei muito, dessa coisa meio Jogos Mortais, armadilhas e mortes mirabolantes. Bom, ele nunca foi meu preferido, gosto muito de Michael Meyers, mas confesso ter sido influenciada por um amigo. Para falar a verdade sempre achei Sexta - feira 13 uma série meio nojenta.
Mas valeu! É sempre divertido ver essas coisas no cinema. Não adianta, pode ser ruim ou previsível, é sempre legal reviver esses filmes.
E quer saber? Logo logo está chegando o remake de A Hora do Pesadelo, com Freddy Krueger. Odeio remakes, juro! Odeio mesmo, mas alguns despertam minha curiosidade, não posso negar!
Balanço Final? Para quem odeia o estilo, é melhor escolher outro filme porque este é mais do mesmo. Para quem gosta, um prato cheio.
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